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Fávaro diz que agronegócio fechou com Aécio e afirmou que corrupção afastou Dilma

Da Redação - Raoni Ricci

O vice-governador eleito, Carlos Fávaro (PP), presidente licenciado da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT), afirmou que o agronegócio mato-grossense está fechado com o tucano Aécio Neves neste 2º turno da eleição presidencial. Fávaro pediu votos no 1º turno para Dilma Rousseff (PT), sob orientação do ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), e do empresário Eraí Maggi (PP), mas mudou de ideia no 2º turno e declarou apoio ao presidenciável tucano no embalo de Pedro Taques (PDT).

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“O governo do PT está afundando em corrupção, e isso o produtor está repudiando. Os escândalos da Petrobrás não me permitem continuar apoiando o governo Dilma”, justificou o vice-governador nesta sexta-feira (10), durante ato de apoio a Aécio em Cuiabá.

Segundo Fávaro, os produtores e lideranças do setor acreditam que Aécio é o candidato que tem mais condições de atender as melhorias que o setor necessita, citando como exemplo o desenvolvimento da logística, que na sua avaliação não anda na velocidade que o estado precisa. "Aécio é a melhor opção para Mato Grosso e para o setor porque é a mudança com segurança", ressaltou.

Carlos Fávaro avaliou que sua decisão foi ‘sensata’ e amplamente discutida com o seu partido e com as lideranças do setor produtivo. O progressista destacou a importância do estado para a economia do Brasil.

“A base da economia do nosso estado é o agronegócio e nós temos grande potencial para crescer, gerando ainda mais empregos e contribuindo para o desenvolvimento. Na nossa visão, Aécio poderá dar muito mais condições para que Mato Grosso se desenvolva ainda mais”, pontuou.

Atualmente em torno de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso vem do agronegócio. Sendo que nacionalmente, representada em torno de 22%. 
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