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Dilma anuncia Kátia Abreu na agricultura e MT perde comando de ministério
De Sinop - Alexandre Alves
A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou, nesta terça-feira à noite, que a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu (PMDB-TO), será a nova ministra da Agricultura, no lugar do mato-grossense Neri Geller, também peemedebista. A posse será no dia 1º de janeiro.
O nome dela para substituir Geller já estava sendo ‘ventilado’ nos bastidores desde a confirmação do segundo mandato de Dilma, após o segundo turno das eleições. A nomeação chegou a ser protestada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Leia mais:
Setor sementeiro ressalta avanços conduzidos pelo diálogo com ministro Neri
Geller destaca avanços e recorda precariedade do agronegócio durante governo tucano
Setores do PMDB ficaram ‘divididos’ em manter Geller no comando da pasta e na opção da presidente da República, que não escondia a preferência pela comandante da CNA. Há duas semanas, a petista chegou a dizer que, nos próximos quatro anos, as duas ficariam ‘bem próximas’, indicando sua escolha pessoal.
E ainda, nos últimos dias, Neri ‘perdeu força’ para se manter no cargo, após a prisão de dois irmãos dele, na operação ‘Terra Prometida’, da Polícia Federal, acusados de comprar terras da reforma agrária. Neri chegou a ser apontado como ‘líder’ de um conluio entre assentados e produtores rurais em Itanhangá, para que a agricultura comercial tomasse o lugar da agricultura familiar naquele assentamento.
Neri no Ministério
Geller ficou como ministro por pouco mais de nove meses. A posse dele foi no dia 17 de março deste ano. Antes disso, ele comandou a Secretaria de Política Agrícola daquele Ministério, pelo período de um ano e três meses. Ele participou ativamente da elaboração do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, considerado um dos mais abrangentes já lançados pelo governo federal.
Com atuação mais política do que técnica, Neri foi importante articulador entre o governo Dilma e os produtores rurais. Atuou em temas como o avanço de discussões favoráveis ao setor sementeiro, liberação de frigoríficos para exportação de carne para a Rússia, entre outros avanços substanciais do agronegócio com o atual governo.
Atualizada as 19h54
O nome dela para substituir Geller já estava sendo ‘ventilado’ nos bastidores desde a confirmação do segundo mandato de Dilma, após o segundo turno das eleições. A nomeação chegou a ser protestada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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E ainda, nos últimos dias, Neri ‘perdeu força’ para se manter no cargo, após a prisão de dois irmãos dele, na operação ‘Terra Prometida’, da Polícia Federal, acusados de comprar terras da reforma agrária. Neri chegou a ser apontado como ‘líder’ de um conluio entre assentados e produtores rurais em Itanhangá, para que a agricultura comercial tomasse o lugar da agricultura familiar naquele assentamento.
Neri no Ministério
Geller ficou como ministro por pouco mais de nove meses. A posse dele foi no dia 17 de março deste ano. Antes disso, ele comandou a Secretaria de Política Agrícola daquele Ministério, pelo período de um ano e três meses. Ele participou ativamente da elaboração do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, considerado um dos mais abrangentes já lançados pelo governo federal.
Com atuação mais política do que técnica, Neri foi importante articulador entre o governo Dilma e os produtores rurais. Atuou em temas como o avanço de discussões favoráveis ao setor sementeiro, liberação de frigoríficos para exportação de carne para a Rússia, entre outros avanços substanciais do agronegócio com o atual governo.
Atualizada as 19h54