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Sementes de soja transgênica representam 93% da atual safra e colaboram para redução de impactos ambientais

Da Redação

 A biotecnologia tem ocupado espaço cada vez maior e mais importante na cultura de soja em todo o mundo. No Brasil, nesta safra 2014/2015 as sementes de variedades transgênicas da oleaginosa representam 93% de toda a soja semeada em território nacional, segundo levantamento do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA).

Na safra 2013/2014 foram plantados 30,11 milhões de hectares com sementes geneticamente modificadas da oleaginosa, enquanto que para 2014/2015 o registro é de 31,41 milhões de hectares, um aumento de 4,3% de área em todo o país, segundo informou o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB).

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A produtividade da semente também registra aumento e tem estimativa de ser 3,1% maior que na temporada anterior.

Os ganhos com as variedades transgênicas não são apenas para o produtor. O ISAAA também aponta que o aumento de produtividade trazido pela biotecnologia diminui a pressão por abertura de novas áreas e é benéfico à produção de alimentos para uma população em crescimento (9,6 bilhões de pessoas em 2050) sem comprometer a sustentabilidade dos recursos naturais.

Além dos benefícios agronômicos, os organismos geneticamente modificados têm colaborado para melhorar a vida de agricultores em todo o mundo. De acordo com as informações do ISAAA, o cultivo de transgênicos trouxe renda para 16,5 milhões de pequenos produtores rurais, beneficiando mais de 65 milhões de pessoas, considerando suas famílias.

Para a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), os eventos transgênicos têm representado um ganho de produtividade e qualidade muito grande nas lavouras do Estado, sendo muito importante que os produtores adotem práticas de apoio à longevidade das tecnologias em campo e valorizem o desenvolvimento de novas pesquisas, as quais são responsáveis pelas boas novidades no campo.

A aquisição de sementes certificadas é um ponto essencial nesse sentido, pois garante mais qualidade nas lavouras e valoriza o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de novas cultivares.
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