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Frango vivo: desempenho em Minas é melhor que o de São Paulo

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 Comparativamente ao cenário enfrentado nos dois primeiros meses do ano passado, tanto em São Paulo como em Minas Gerais o desempenho do frango vivo é, atualmente, mais estimulante. Porém, até agora, só o produto mineiro registra evolução de preços superior à de 2014. Mas apenas nominalmente, porque a perda para a inflação continua.

Em 2014, atravessar o primeiro bimestre (aliás, a maior parte do semestre) foi verdadeiro desafio. No final de fevereiro, por exemplo, o preço médio alcançado pelo frango vivo nas duas praças apresentava redução superior a 15% em relação a idêntico período de 2013.

2015 foi iniciado com, igualmente, péssimas perspectivas. Porque as primeiras cotações do exercício se encontravam visivelmente aquém das registradas um ano antes. Mas enquanto em São Paulo os preços obtidos sofreram quedas e o mercado permaneceu frágil até, quase, o final da primeira quinzena de fevereiro, em Minas Gerais a reversão começou logo nos primeiros dias do ano.

E a reação, neste caso, não foi tímida. Pois, comparativamente à primeira cotação de 2015, Minas registra, agora, um ganho de 13% - índice que equivale a um adicional de 30 centavos por quilo de frango vivo comercializado.

Já no interior paulista o ganho foi bem mais modesto, não indo muito além de 2% - apenas 5 centavos a mais. Efeito, sem dúvida, da saturação do mercado, inflado por produto não processado pelas integrações e amplamente ofertado no mercado independente como forma de impedir maior deterioração nos preços do frango abatido.

Essa fase, aparentemente, está superada, pois nos últimos dias o “frango integrado” praticamente desapareceu do mercado independente que, novamente, tornou-se firme. Mesmo assim, o preço atualmente registrado apenas se iguala ao de um ano atrás e contribui para que o preço médio do corrente bimestre permaneça mais de 2,5% abaixo daquele alcançado no mesmo período de 2014.

Isso, claro, não acontece em Minas Gerais, onde o incremento até aqui registrado, embora apresentando índices mínimos de variação, é agora positivo. Por ora, a cotação média do frango vivo mineiro se encontra 1,1% acima da que foi registrada no primeiro bimestre do ano passado.
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