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Notícias / Agronegócio

Aprosoja-MT "repudia" ação de segurar combustível em manifestos dos caminhoneiros

Da Redação - Viviane Petroli

 A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) "repudia" o ato dos caminhoneiros em manter o bloqueio para caminhões carregados com combustível, principalmente óleo diesel, e alimentos. Em alguns municípios os produtores já registram falta de diesel para abastecer as máquinas e concluir a colheita da soja e encerrar a o milho e algodão.

Um levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), conforme a Aprosoja-MT, mostrou que de 540 produtores rurais 20% já não possuem mais o derivado do petróleo em suas propriedades, enquanto 80% acreditam que o produto estocado deve durar uma média de cinco dias.

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Apesar de considerar justos alguns pontos da pauta dos caminhoneiros, como é o caso do preço do litro do óleo diesel, a Aprosoja-MT discorda na questão do tabelamento do frete. "Não podemos estipular um preço fixo para algo que é regulado pelo mercado", pontuou o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk, em nota encaminhada para a imprensa.

Na semana passada a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) emitiu nota de repudio, também, quanto a questão dos protestos dos caminhoneiros em Mato Grosso e no Brasil, que ganhou forças nos últimos 9 dias. Na ocasião a Abiove repudiou ações violentas nas BR-163 e BR-364 onde caminhoneiros abriram as bicas de caminhões parados cujos motoristas não aderiram ao movimento. “A Abiove reitera a importância de um entendimento entre os grevistas e os governos federal e estadual para que o transporte de granéis volte à normalidade em um período crucial para o escoamento da produção de soja e milho no principal centro produtor do País”, frisou na ocasião.
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