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Notícias / Economia

Trabalhadores da construção civil terão ajuste de 8,34% no salário base

Da Redação

Os trabalhadores do setor da construção civil em Mato Grosso terão um reajuste de 8,34% sobre o salário base do mês de maio. O reajuste foi definido durante reunião com os sindicatos do setor e o Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso (Sinduscon-MT).

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De acordo com a assessoria, além do reajuste do salário, a negociação representou também avanços em outros pontos da CCT referentes a cláusulas sociais como a igualdade salarial para os trabalhadores que estejam substituindo outro empregado superior. Na prática, isso significa que um funcionário deslocado de sua função para substituir outro em cargo de chefia, terá o direito de receber o mesmo salário do funcionário substituído. Isso vale para substituições por tempo igual ou superior a 30 dias.

Outra conquista para o setor foi à redução do número mínimo de funcionários por canteiro de obras para que haja a obrigatoriedade da oferta de café da manhã, de 25 para 10 funcionários. O critério ajustado na categoria é em caso de contratações fora do domicílio do empregado, onde a passagem tenha sido adquirida pela empresa, este terá o direito garantido de retorno ao seu domicílio de origem após o fim do contrato nas mesmas condições em que tenha se deslocado, com apoio para transporte e mudança de seus pertences. As empresas também ficam obrigadas a divulgar aos empregados sua regra de debanda, que deverá ser homologada junto ao sindicato laboral.

Participaram da reunião que ocorreu nesta quinta-feira (11) o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT), Ronei de Lima e dos sindicalistas Nilce Bolonhezi (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário de Vera), Eunice Luciene do Nascimento (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário da Região Norte do Estado), Valmir Galvão (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário da Região Norte do Estado), Joaquim Santana (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios) e Olívio Almeida de Jesus (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Barra do Garças).
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