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Milho: Mercado inicia sessão desta 3ª feira próximo da estabilidade em Chicago

Notícias Agrícolas

 Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta terça-feira (14) com ligeiros ganhos, próximos da estabilidade. Por volta das 8h02 (horário de Brasília), o vencimento setembro/15 e o março /16 exibiam altas entre 0,50 e 0,25 pontos, respectivamente. Já as posições dezembro/15 e maio/16 estavam estáveis.

No dia anterior, o mercado encerrou o pregão com ganhos entre 6 e 7 pontos e alcançou as máximas dos últimos 12 meses. De acordo com o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os preços foram sustentados por um movimento técnico, com a compra de posições por parte dos fundos de investimentos.

Além disso, as últimas previsões climáticas indicam a manutenção das chuvas no Meio-Oeste do país. Conforme dados do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - entre os dias 14 e 21 de julho, alguns estados como Indiana poderão acumular chuvas entre 31,75 mm a 44,45 mm, mesmo percentual previsto para Ohio. Em Illinois, as precipitações poderão acumular entre 12,70 mm a 50,80 mm, em Iowa, o volume previsto deverá ficar entre 31,75 mm a 63,50 mm. Em Missouri, as chuvas poderão alcançar entre 2,54 mm a 50,80 mm.

Ainda no final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve o índice de lavouras em boas ou excelentes condições em 69%. Contudo, o número ainda está abaixo do observado no mesmo período do ano anterior, de 76%.

Cerca de 22% das lavouras estão em situação regular e 9% em condições ruins ou muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 23% e 8%, respectivamente.

Confira como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Milho: Em movimento técnico, mercado fecha em alta e alcança as máximas dos últimos 12 meses em Chicago

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sessão desta segunda-feira (13) em campo positivo. De acordo com informações do site internacional Farm Futures, as cotações do cereal se recuperaram e atingiram as máximas dos últimos 12 meses. As principais posições da commodity exibiram ganhos entre 6,00 e 7,00 pontos. O vencimento setembro/15 era cotado a US$ 4,40 por bushel, depois de iniciar o pregão a US$ 4,36 por bushel.

De acordo com o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as informações de um acordo entre a União Europeia e a Grécia trouxeram alívio ao mercado financeiro. O presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, reportou nesta segunda-feira que os chefes de Estado da Zona do Euro chegaram a um acordo que permite a negociação e a ajuda para a Grécia através de um novo pacote de ajuda financeira. Esse será o terceiro em cinco anos.

"Além disso, tivemos um movimento de recompra de posições por parte dos fundos de investimentos frente às perspectivas de que as perdas na safra norte-americana podem ser maiores do o indicado no boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)", explica Brandalizze.

No final da última semana, o órgão indicou a safra nova do milho dos EUA em 343,7 milhões de toneladas, cenário decorrente das intempéries climáticas no país. Nas últimas semanas, as chuvas no Meio-Oeste têm influenciado o andamento das negociações em Chicago. "O tempo de chuva no Centro-Oeste continua a ser uma preocupação para o milho e a soja e os investidores esperam que o índice de lavouras do cereal em boas ou excelentes condições fique em 68%", afirma Bob Burgdorfer, da Farm Futures.

Segundo dados reportados no final da tarde desta segunda-feira, as chuvas ainda continuam no Meio-Oeste dos EUA entre os dias 14 a 21 de julho, conforme último mapa divulgado pelo NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país. No período, em alguns estados como Indiana poderão acumular chuvas entre 31,75 mm a 44,45 mm, mesmo percentual previsto para Ohio. Em Illinois, as precipitações poderão acumular entre 12,70 mm a 50,80 mm, em Iowa, o volume previsto deverá ficar entre 31,75 mm a 63,50 mm. Em Missouri, as chuvas poderão alcançar entre 2,54 mm a 50,80 mm. Já no intervalo do dias 19 a 23 de julho, as precipitações deverão ser de menor intensidade.

Ainda hoje, o departamento reportou a venda de 121.927 mil toneladas de milho para o México. Do total, cerca de 91.445 mil toneladas serão entregues na temporada 2015/16 e o restante, em torno de 30.482 mil toneladas deverão ser entregues na safra 2016/17. Já os embarques semanais do cereal ficaram em 1.056,558 milhão de toneladas até a semana encerrada no dia 9 de julho. Na semana anterior, o número ficou em 938,276 mil toneladas do grão.

Mercado interno

A queda do dólar nesta segunda-feira acabou anulando os ganhos registrados no mercado internacional. Com isso, a saca do milho para entrega em agosto/15 no Porto de Paranaguá ficou em R$ 29,80, com queda de 0,67%.

Em Tangará da Serra (MT), o dia também foi de recuo aos preços do cereal que fecharam o dia a R$ 15,50 a saca, com queda de 3,13%. Em Campo Novo do Parecis (MT), o valor caiu 3,33%, com a saca a R$ 14,50. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), a queda foi maior, de 5,00%, com a saca a R$ 19,00. Nas demais praças o dia foi de estabilidade, de acordo com levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas.

Enquanto isso, no mercado brasileiro, as atenções se voltam para as chuvas, principalmente no Sul do Brasil. No caso do Paraná, o final de semana foi de chuvas fortes e queda de granizo, o que paralisou a colheita da segunda safra de milho e a grande preocupação é em relação à qualidade do milho. No sul do estado de MS, o cenário também se repete. Por enquanto, ainda não há como dimensionar as perdas.

Já as exportações brasileiras de milho ficaram em 67,7 mil toneladas, com média diária de 8,5 mil toneladas nos 8 dias úteis de julho. O volume médio representa uma alta de 30% em relação ao mesmo período do mês anterior. Por outro lado, em comparação com igual período de 2014, o percentual é equivalente a uma queda de 67,1%.

As exportações renderam ao Brasil uma receita de US$ 11,8 milhões, com média diária de US$ 1,5 milhão. O preço médio da tonelada de milho foi negociado a US$ 174,4. Em junho, a receita ficou em US$ 23,1 milhões, com média diária de US$ 1,1 milhão.
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