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Notícias / Agricultura

Seca do início do ano causou quebra da safra do café capixaba, informa Climatempo

Climatempo

 São Paulo, julho de 2015 - Entre o final do ano passado e o início deste ano, o Espírito Santo sofreu com a falta de chuva. Dados do Inmet, na estação convencional de Vitória, mostram que em janeiro não choveu 1mm e as médias ficaram de 50 à 250 mm abaixo da média em grande parte do estado. De fevereiro à abril, as médias também ficaram muito abaixo para o período. “Essa seca na região sudeste é causada por uma massa de ar seco que está com forte presença sobre o país”, explica a meteorologista Michele Fernandes, da Climatempo. “Esse sistema faz com que as poucas chuvas que temos fiquem restritas às áreas próximas a região Sul e litoral quando há presença de alguma frente fria”, comenta Michele.

Para os produtores de café do estado, a falta de chuvas foi muito prejudicial, pois afetou justamente o período de formação dos grãos. “Nós estamos, praticamente, encerrando a colheita de café conilon e já podemos afirmar que a quebra será de 40%, mas diversas propriedades já apontam para até 70% de quebra”, explica Antônio Joaquim de Souza, presidente da Cooabriel.

A quebra de safra está intimamente ligada às questões climáticas que envolvem o Espírito Santo, como explica Antônio. “Em dezembro não choveu nada. Houve locais que registraram 0mm. Já em janeiro teve lugar que choveu 1mm. Em São Gabriel choveu 10mm. Estou aqui há mais de cinquenta anos e nunca vi tão pouca chuva nesse período”, diz.

“Como estamos sobre influencia do El Niño, a região sudeste fica mais seca e mais quente”, explica Michele Fernandes. Junto com essa massa de ar quente e seco, há uma umidade relativa do ar mais baixa em praticamente toda região, o que pode afetar a safra do próximo ano. Dados da Cooabriel apontam para possíveis perdas de, pelo menos, 20% na próxima safra. “Já temos hoje quebra para o ano que vem. Tudo depende de quanto vai chover até lá”, finaliza Antônio.

Sobre o Grupo Climatempo

O Grupo Climatempo é a principal empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de dois mil clientes oferece conteúdo meteorológico estratégico para o setor de agricultura, moda e varejo, energia elétrica, construção civil, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos.

O Portal Climatempo transformou-se no veículo líder em visitação do país. É referência na divulgação de conteúdo que estimula a consulta diária de previsão do tempo. Classificado nos principais institutos de pesquisa entre os 30 sites mais visitados do país em língua portuguesa, é visitado por mais de 1, 5 milhão de usuários por dia, chegando a quase 3 milhões nas vésperas de feriados e durante fenômenos extremos de tempo e clima, com um crescimento anual na marca de 30%. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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