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Notícias / Economia

S&P reduz perspectiva de nota de 41 bancos e empresas brasileiras

G1

 Como consequência natural da mudança de perspectiva da nota do Brasil de estável para negativa, a agência de classificação de risco Standard & Poor's mudou também o viés de 11 bancos ou entidades financeiras e de outras 30 empresas brasileiras. As notas de crédito de todas foram mantidas – a revisão da perspectiva indica que elas podem ser rebaixadas caso o rating do país também seja.
Foram revisadas para negativa as perspectivas dos bancos e entidades financeiras:
- Banco Bradesco S.A.;
- Itau Unibanco Holding S.A.;
- Itau Unibanco S.A.;
- Banco Citibank S.A.;
- Banco do Brasil S.A;
- Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.;
- Banco Santander (Brasil) S.A.;
- Banco do Nordeste do Brasil S.A.;
- BM&FBOVESPA S.A-Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros;
- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social;
- Caixa Econômica Federal.
Sofreram a mesma ação as empresas:
- AmBev - Companhia de Bebidas das Americas (AmBev);
- Atlantia Bertin Concessoes S.A. (AB Concessões) e suas subsidiárias,
- Rodovia das Colinas S.A. e Triangulo do Sol Auto-Estradas S.A.;
Arteris S.A. e sua subsidiária, Autopista Planalto Sul S/A.;
Braskem S.A.;
- CCR S.A. e suas subsidiárias, Autoban - Concessionaria do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A., Concessionaria da Rodovia Presidente Dutra S.A., e Rodonorte Concessionaria de Rodovias Integradas S.A.;
- CESP-Companhia Energpetica de São Paulo;
- Companhia de Gás de São Paulo - Comgás;
- Companhia Energética do Ceará - Coelce;
- Duke Energy International Geração Paranapanema S.A. (Duke);
- Ecorodovias Concessões e Serviços S.A. e Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.;
- Elektro Eletricidade e Serviços S.A. (Elektro);
- Eletrobrás-Centrais Elétricas Brasileiras S.A.;
- Globo Comunicação e Participações S.A. (Globo);
- Itaipu Binacional;
- Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (Multiplan);
- Net Servicos de Comunicação S.A. (Net);
- Samarco Mineração S.A.;
- Tractebel Energia S.A.;
- Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (TAESA);
- Ultrapar Participações S.A. (Ultrapar);
- Votorantim Participações S.A. e suas subsidiárias, Votorantim Industrial S.A. e Votorantim - Cimentos S.A.
Segundo a S&P, as revisões de AmBev, Globo, Multiplan, Net, Ultrapar, e do Grupo Votorantim refletem a visão da agência de que essas empresas estão atualmente com o número máximo de "degraus" de diferença acima da nota do país – a agência considera que há uma relação entre as notas do país e a de suas empresas e não pode haver uma disparidade muito grande entre elas.
"Assim, mesmo com todos os fatores permanecendo iguais, um potencial rebaixamento da nota do país provocaria a mesma ação sobre essas entidades", diz agência.
Em relação aos bancos, a agência informa que poderá reduzir as respectivas notas se houver um rebaixamento também do rating soberano do Brasil, "se houver uma maior deterioração dos indicadores externos e fiscais do Brasil".
Perspectivas mantidas
A S&P informou ainda que revisou e dediu manter inalterados os ratings e as perspectivas de outras sete empresas.
Perspectiva estável
- Ache Laboratorios Farmaceuticos S.A.;
- BRF S.A.;
- Embraer S.A.;
- Fibria Celulose S.A.;
- Raízen
Perspectiva negativa:
- Natura Cosmeticos S.A.;
- Vale S.A. e sua subsidiária Vale Canada Ltd.
Já as empresas Klabin S.A.; Neoenergia S.A.; Odebrecht Engenharia e Construção S.A.; e
Petroleo Brasileiro S.A. – Petrobras não foram afetadas pela alteração da perspectiva brasileira.
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