O aperto no bolso do consumidor chegou a dois itens considerados essenciais, além do arroz e feijão, para o seu dia a dia: água mineral e gás de cozinha. Em Cuiabá a comercialização da água mineral (garrafão) caiu cerca de 20% e do gás de cozinha aproximadamente 10%. A situação econômica do país e do estado, segundo as revendedoras, é o principal motivo.

Segundo o gerente de uma revendedora em Cuiabá, Oswaldo Yamamoto Junior, a queda só não é maior, “pois não há como fugir de comprar”. “As pessoas precisam de gás de cozinha para cozinhar e de água mineral para beber. Aqui não há água tratada”, comentou a reportagem do Agro Olhar.

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A proprietária de uma revenda em Cuiabá, Tânia Negro, confirma a queda nas vendas. “A situação que o Brasil vive e o Mato Grosso, consequentemente, está levando as pessoas a fazerem reduções”.

Como o Agro Olhar já comentou, o gás de cozinha em Mato Grosso é o mais caro do Brasil. O preço médio do botijão de 13 quilos fechou julho a R$ 61, chegando a R$ 70. O garrafão de água mineral em Cuiabá varia de R$ 8,50 a R$ 11.