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Notícias / Economia

Após bater R$ 3,50, dólar muda de rumo e opera em queda

G1

 Após chegar a bater R$ 3,50, o dólar mudou de rumo e passou a cair nesta terça-feira (18), em meio ao menor apetite por risco nos mercados globais diante de nova queda das bolsas da China e em meio a preocupações com a crise política no Brasil.

Às 12h30, a moeda norte-americana recuava 0,36%, a R$ 3,4697 para a venda. Veja cotação
Às 9h20: alta de 0,19%, cotado a R$ 3,4890.
Às 10h39: alta de 0,43%, a R$ 3,4976.
Às 10h58: alta de 0,53%, a R$ 3,5009.
Às 11h43: recuo de 0,14%, a R$ 3,4774.

Na véspera, a divisa caiu 0,02%, a R$ 3,4823 para venda. No mês, o dólar acumula alta de 1,68% e no ano, de 30,98%.
Cenário externo

Os dois principais índices acionários da China despencaram mais de 6% nesta terça-feira, em um momento em que a desaceleração da segunda maior economia do mundo, principal referência para investidores em mercados emergentes e importante parceiro comercial do Brasil, provoca apreensão nos mercados globais.

A perspectiva de alta dos juros nos EUA, que pode atrair para o mercado norte-americano capitais atualmente investidos em países como o Brasil, também corroborava para a alta do dólar ante o real.

Operadores vêm afirmando que parece cada vez mais claro que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a elevar os juros em breve, com boa parte apostando já no mês que vem.

Nesta sessão, o crescimento das vendas de novas moradias deu força à percepção de que a economia dos EUA está rodando a praticamente a todo o vapor, o que pode abrir espaço para o Federal Reserve, banco central do país, dar início ao aperto monetário no mês que vem.

Cenário interno

No cenário interno, a política continuava ocupando o centro das atenções, antes de votações no Congresso de pautas relevantes, como a reversão da desoneração da folha de pagamento e o projeto que altera a remuneração do FGTS. Além disso, o mercado via em declarações de autoridades da oposição, na véspera, sinais de renovada pressão sobre a presidente Dilma Rousseff.

Mais tarde, o Banco Central brasileiro dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.
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