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Notícias / Logística

Governo precisa de R$ 10 bilhões para resolver problemas nas rodovias de Mato Grosso

Da Redação - Wesley Santiago

 O governador Pedro Taques (PSDB) revelou nesta quarta-feira (09), que Mato Grosso precisa de R$ 10 bilhões para resolver os problemas nas rodovias do Estado. Para que isto aconteça, ele articula recursos federais que poderão ser de grande valia. Também está prevista a apresentação de um novo Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), que poderá contribuir também para a resolução das patologias nas estradas.

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“Para que resolvamos o problema das estradas, precisamos de R$ 10 bilhões. Estaremos apresentando na semana que vem à ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso), o novo Fethab. Além disto, estamos buscando recursos federais através do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e Banco do Brasil para transformar as pontes de madeira em pontes de concreto”, revelou o governador.

O governador ressalta que o Estado tem “1.700 pontes de madeiras em estradas estaduais não pavimentadas. Estamos buscando recursos para estas rodovias. A MT-020, onde estamos trabalhando, é um importante trecho que ligará Canarana a Paranatinga. Teremos um novo polo escoando produção. Queremos pavimentar estes 200 km, por onde passam mais de R$ R$ 400 milhões. Sei da importância desta estrada para esta região”.

O chefe do Executivo lembrou ainda que Mato Grosso tem 30 mil quilômetros de rodovias, porém, apenas cinco mil são pavimentados: “Destas cinco mil, 80% delas está em péssimas condições. Para resolver isto, lançamos o ‘Pró-Estrada’, que se divide em três partes. A primeira é construir e pavimentar novas estradas. Já a segunda, é reconstruir algumas delas (como no trecho entre Jangada e Barra do Bugres). Quando digo isto, não estou falando sobre tapa buracos. Por fim, precisamos dar manutenção para estas rodovias”.

“A rodovia é um patrimônio que precisa ser preservado. Para isto, precisamos de recurso. Temos o Fethab, que nos da quase R$ 900 milhões por ano. Grande parte disto vai para os municípios para que eles deem manutenção para estradas não pavimentadas, como está previsto na Lei”, finaliza Taques.
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