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Comércio em Mato Grosso amarga queda de 7,4% nas vendas em 2015, revela IBGE

Da Redação - Viviane Petroli

O volume de vendas no comércio varejista em Mato Grosso recuou 7,4% em 2015. O percentual é superior à média nacional de 3,3% de queda entre janeiro e setembro. A recessão econômica é o principal fator para o baixo desempenho nas vendas ao longo do ano. No acumulado dos 12 meses a retração no estado é de 4,9% e em setembro 11,8% em relação ao mês em 2014.

Os números são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações referem-se até o mês de setembro.

O levantamento revela que em termos de receita nominal de vendas no comércio varejista há um decréscimo de 0,3% em 2015 no comparativo com 2014 em Mato Grosso, enquanto no Brasil houve aumento de 3,5% puxado, principalmente, por Roraima (+18,6%) e Bahia (+8,3%).

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Ao se comparar a receita no acumulado dos 12 meses em Mato Grosso constata-se um aumento de 1,6%. O mês de setembro apresentou redução de 1,7% ante 2014.

A situação econômica pela qual o Brasil passa é o principal fator para o resultado, segundo especialistas e os varejistas. Diante a instabilidade econômica, aumentos de preços (energia e combustível, por exemplo), dificuldade de acesso ao crédito, altas taxas de juros, o consumidor está evitando “gastar” além do necessário.

Recente levantamento da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgado pela Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), revelou que em outubro Cuiabá possui 110.862 pessoas endividadas. A maioria dos cuiabanos (65.570) estão inadimplentes por possuírem contas em atraso. As dívidas no cartão de crédito representam 57,5% dos inadimplentes na capital mato-grossense, seguida dos carnês de lojas por 36,1%.

Comércio varejista ampliado

As vendas no comércio varejista ampliado, que incluem comercialização de veículos e materiais para a construção, registram queda de 9,8% nas vendas em 2015, 7,3% no acumulado dos 12 meses e de 15,2% em setembro no comparativo com o mês em 2014.
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