Cuiabá em 2017 e 2018 poderá ter uma baixa oferta de imóveis novos, o que poderá elevar os preços, caso a economia volte a se ajustar com a baixa dos juros e retorno do crédito. Pesquisa do Sindicato da Habitação do Estado de Mato Grosso (Secovi-MT) aponta para 2016 a previsão de entrega de 5.280 unidades, das quais 1.526 ainda estão disponíveis para venda.

O mercado imobiliário mato-grossense segue a tendência nacional, onde pouco mais de 50% da população está optando em alugar um imóvel do que investir em algo próprio, diante a atual insegurança econômica do país.

A perspectiva para 2016, de acordo com o presidente do Secovi-MT, Marcos Pessoz, é uma diminuição de lançamentos de novos empreendimentos por parte das construtoras, o que deverá impactar a partir de 2017 e 2018. “O momento de comprar é agora, pois hoje se está mais aberto para negociações. A previsão do país sair desta crise é a partir de 2017”.

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O cenário econômico em 2015 foi desfavorável para o setor imobiliário, tanto para as construtoras quanto para os clientes, diante o aumento das taxas de juros e tarifas bancárias nas operações de aquisição do crédito imobiliário, além da dificuldade de acesso ao crédito. No caso das construtoras tais fatores "atrapalham" a realização de novos lançamentos.

Pesquisa realizada pelo Secovi-MT ao final de 2015 revela que houve um atraso nas previsões de entrega nos empreendimentos verticais de 48,1%. Para 2016, o levantamento, prevê a entrega de 5.280 unidades, sendo 1.526 unidades ainda disponíveis para a venda.