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Novacki assina memorando com ministro da Armênia para intensificar comércio entre países

Da Redação - Lucas Bólico

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, e o ministro de Negócios Estrangeiros da Armênia, Edward Nalbandian, assinaram nesta sexta-feira (12), no Palácio do Planalto, um memorando entre Brasil e Armênia para troca de experiências e tecnologias na área de agricultura, por um período de cinco anos. O evento contou com a presença do presidente Michel Temer e o presidente armeno, Serzh Sargsyan.

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“Essa aproximação diplomática será benéfica também para o comércio entre os dois países”, avaliou Novacki. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior fornecedor de produtos agrícolas para a Armênia, com exportações de US$ 60 milhões em 2015. Os principais produtos foram açúcar (US$ 29 mi), carne suína (US$ 10 mi), carne de frango (US$ 6,1 mi) e tabaco (US$ 7 mi).

A Armênia importou de outros países do mundo, 665 milhões de dólares de produtos agrícolas. “O Brasil deverá ampliar sua participação nesse mercado”, diz Novacki. O Ministério da Agricultura destaca que o acordo beneficia brasileiros e armenos, que poderão ter acesso a produtos de qualidade reconhecida.

De acordo com o memorando de entendimento, os dois países poderão colaborar entre si em irrigação, manejo de água, cultivo de frutas, produção de mudas, pecuária e comércio bilateral, entre outras áreas. Também estão previstos seminários, cursos de treinamento, gestão de riscos rurais, empreendimentos conjuntos e visitas de cientistas. Um grupo de trabalho será criado para desenvolver programas de cooperação agrícola.

O secretário executivo Eumar Novacki fez questão de ressaltar a meta estabelecida pelo ministro Blairo Maggi de fazer com que o Brasil atinja 10% do mercado internacional: "Isso significa mais 30 bilhões de dólares aquecendo a economia nacional, gerando novos postos de emprego, aumentando a renda do trabalhador e gerando qualidade de vida a população.

No evento, foram assinados também acordos bilaterais para educação, consultas políticas e academias diplomáticas.
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