Notícias / Agricultura
Quebra no milho chega a 7,2 milhões de toneladas em Mato Grosso na safra 15/16
Da Redação - Viviane Petroli
Reajuste na safra 2015/2016 com o fim da colheita aponta uma quebra de 7,295 milhões da produção de milho 2ª safra em Mato Grosso. O resultado foi provocado pelo déficit hídrico na safrinha. Último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revela uma produção de 18,904 milhões de toneladas. A produtividade consolidou-se em 74,2 sacas por hectare, 28,4% do recorde passado de 108,6 sacas da safra 2014/2015. A região Nordeste foi a mais afetada.
O resultado é abaixo das 19,333 milhões de toneladas estimadas anteriormente para a safra 2015/2016. Já ao se comparar com o ciclo 2014/2015 o recuo em porcentagem é de 27,8% ante as 26,199 milhões de toneladas colhidas.
Leia mais:
Quebra no milho causa perdas de R$ 272 mi na arrecadação de ICMS em Mato Grosso
Segundo o Imea, ao se comparar com a produção da safra 2013/2014, as 18,904 milhões de toneladas são superiores as 17,718 milhões de toneladas colhidas na ocasião.
A área foi consolidada em 4,245 milhões de hectares, 5,6% a mais que os 4,022 milhões de hectares da safra 2014/2015. Contudo, a ausência de chuvas provocadas pelo fenômeno El Niño provocou recuo em 31,6% da produtividade média, de 108,6 sacas por hectare para 74,2 sacas. A maior queda de produtividade foi constatada na região Nordeste de 106 sacas por hectare em média para 39 sacas, o que culminou em quebra de 58,9% na produção de 2,362 milhões de toneladas para 972,2 mil toneladas.
Mato Grosso conta hoje com 26 municípios com situação de emergência devido o stress hídrico. Na última semana o Governo Federal autorizou a renegociação das dívidas investimento dos produtores de milho e soja nos municípios afetados.
Como o Agro Olhar comentou recentemente, a quebra de aproximadamente 7 milhões de toneladas de milho na safra 2015/2016 em Mato Grosso pode ter levado ao Estado a deixar de arrecadar R$ 272,75 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Os números de retração na arrecadação do ICMS constam no estudo “Impactos Econômicos da quebra de safra de milho em Mato Grosso”, realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sob encomenda da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), que revela ainda que a redução na produção causou um decréscimo no Valor Bruto da Produção de R$ 274,35 milhões.
O resultado é abaixo das 19,333 milhões de toneladas estimadas anteriormente para a safra 2015/2016. Já ao se comparar com o ciclo 2014/2015 o recuo em porcentagem é de 27,8% ante as 26,199 milhões de toneladas colhidas.
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A área foi consolidada em 4,245 milhões de hectares, 5,6% a mais que os 4,022 milhões de hectares da safra 2014/2015. Contudo, a ausência de chuvas provocadas pelo fenômeno El Niño provocou recuo em 31,6% da produtividade média, de 108,6 sacas por hectare para 74,2 sacas. A maior queda de produtividade foi constatada na região Nordeste de 106 sacas por hectare em média para 39 sacas, o que culminou em quebra de 58,9% na produção de 2,362 milhões de toneladas para 972,2 mil toneladas.
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Como o Agro Olhar comentou recentemente, a quebra de aproximadamente 7 milhões de toneladas de milho na safra 2015/2016 em Mato Grosso pode ter levado ao Estado a deixar de arrecadar R$ 272,75 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Os números de retração na arrecadação do ICMS constam no estudo “Impactos Econômicos da quebra de safra de milho em Mato Grosso”, realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sob encomenda da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), que revela ainda que a redução na produção causou um decréscimo no Valor Bruto da Produção de R$ 274,35 milhões.