Depois do conturbado período político decorrente da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal para apurar fraudes na fiscalização sanitária do Ministério da Pecuária e Agricultura, o Mapa voltou a ser investigado pela PF. Desta vez é a Operação Lucas, deflagrada na manhã desta terça-feira (16).
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Para tentar conter o desgaste político e econômico da nova operação Maggi publicou nota em que ressalta que irá afastar todos os servidores do Mapa que são alvos da investigação. A Operação Lucas cumpre 62 mandados judiciais em Tocantins, Pará, São Paulo, Pernambuco e Brasília. Segundo informações preliminares, o esquema teria desviado R$ 3 milhões dos cofres públicos.
“Já estamos tomando as providências. Os envolvidos serão afastados imediatamente das funções e serão submetidos à processo administrativo que poderá terminar com a exoneração dos cargos públicos. O Mapa apoia ações como essa”, afirmou o ministro.
Na nota, o ministro também afirma que ele e sua equipe já previam que novas investigações aconteceriam principalmente por conta do aumento no ‘rigor das investigações internas’. O texto foi publicado da Arábia Saudita, onde Maggi viaja para tratar de assuntos referentes a agricultura e pecuária brasileira.
“Temos total interesse em extirpar do corpo de funcionários do Mapa, os servidores que mancham a imagem do órgão, não honram o compromisso de trabalhar pelo bem público e servir à sociedade. Por outro lado, tem muita gente trabalhando para mudar a situação e a imagem”, finaliza.