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Após três anos de retração, Cuiabá registra aumento de 5,3% nas vendas de Natal

Da Redação - André Garcia Santana

As vendas a prazo na semana anterior ao Natal, entre os dias 18 e 24 de dezembro, aumentaram 4,72% no Brasil em comparação com as de 2016. Após três anos de retração o número traz alívio ao empresariado, especialmente em Cuiabá, onde o crescimento ficou acima da média nacional, com 5,3%. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

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De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Nelson Soares Junior, este é o resultado mais expressivo em relação a vendas de todas as datas comemorativas de 2017. “Estamos felizes e otimistas com esse resultado, pois acreditamos que daqui para frente à economia comece a passar por um processo de recuperação” disse.

Os resultados de vendas a prazo no Natal nos anos anteriores foram: -1,46% (2016), -15,84% (2015) e -0,7% (2014). Neste ano, com exceção do Natal e do Dia das Crianças (crescimento de 3%), nas demais datas festivas, as vendas não tiveram resultados animadores: Páscoa (+0,93%), Dia das Mães (-5,50%), Dia dos Namorados (-9,61%) e Dia dos Pais (-2,18%).

“O acesso ao crédito mais difícil e os juros elevados ainda limitam o poder de compras dos brasileiros, mas, com a economia dando sinais de retomada, os consumidores foram às compras de forma menos tímida que nos últimos anos e também nas outras datas comemorativas de 2017”, disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. Segundo Pellizzaro, porém, embora o crescimento deste ano pareça forte, ainda está longe dos resultados dos anos anteriores à crise econômica.

O cálculo de vendas a prazo é baseado no volume de consultas feitas ao banco de dados do SPC Brasil, com abrangência nacional, entre os dias 18 e 24 deste mês. Segundo levantamento da entidade, o gasto médio do brasileiro com o total de presentes de Natal girou em torno de R$ 461,91. A estimativa é de que a data movimentasse cerca de R$ 51 bilhões na economia.
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