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Maggi esclarece nova fase da Operação Carne Fraca e diz que população não corre risco

Da Redação - Vinicius Mendes

A Polícia Federal, juntamente com o Ministério da Agricultura, deflagrou nesta segunda-feira (05) mais uma fase da ‘Operação Carne Fraca’. A operação, denominada “Trapaça”, visa apurar indícios de irregularidades relacionadas à emissão de laudos por laboratórios privados.Não há mandados a serem cumpridos em Mato Grosso. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, esclareceu que trabalha juntamente com a PF e com o MPF para resolver os problemas.

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De acordo com o ministro, a Operação Trapaça foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério da Agricultura para resolver para resolver problemas de laboratórios, mais especificamente a relação de laboratórios com empresas produtoras de alimentos.

“É uma operação controlada, é uma operação que ainda é reflexo da Carne Fraca, de março de 2017, e não tem nada a ver com o momento em que nós estamos vivendo. Então o Ministério da Agricultura tem trabalhado junto com a Polícia Federal, com o Ministério Público Federal para resolver estes problemas”, disse o ministro.

O alvo principal da operação é a suspeita de alteração nos resultados de análises laboratoriais relacionados a critérios microbiológicos. Dentre os microrganimos normalmente registrados em carne de aves (Salmonella spp.), existem dois de preocupação para a saúde animal e dois para a saúde pública.

O Ministério da Agricultura afirma que a este respeito, há medidas específicas adotadas nas granjas avícolas e nos produtos correspondentes, visando a melhoria do manejo e a redução de riscos do campo à mesa. A discussão sobre a investigação está relacionada a países que não permitem carne com salmonela e que tiveram certificado alterado.

“O regulamento brasileiro é diferente do regulamento estrangeiro, de alguns países, que não permitem a presença nenhuma de salmonela. O nosso regulamento permite e a discussão desta investigação é sobre a exportação para alguns países que não permitem nenhum tipo de salmonela e que o certificado, segundo as denúncias, foi adulterado”, relatou o ministro.

Maggi também garantiu que a população brasileira não corre qualquer tipo de risco com relação ao microorganismo.

“Posso garantir à população brasileira de que não há nenhum risco no consumo de carnes de aves produzidas por qualquer uma das empresas, citadas ou não. Até porque o problema aqui discutido é um problema de salmonela, e como todos nós sabemos, ela desaparece quando cozida ou quando frita a carne em 60°, portanto com isso não há qualquer problema”.

Ele ainda afirmou que o Ministério da Agricultura está tranqüilo com relação a esta operação e que quer que as coisas sejam feitas da maneira correta.

“Essa operação se resume a isso, e nós estamos absolutamente tranqüilos aqui, defendendo a agricultura e os agricultores, o agronegócio brasileiro e queremos que a coisa seja feita de forma correta, transparente e assim será feito”.
 
 
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