As exportações de algodão em 2012 superaram as expectativas e cresceram 32,3% em relação ao ano de 2011. Impulsionada pela estiagem que afetou a produção nos Estados Unidos, a cadeia produtiva da cotonicultura foi o quarto item mais exportado pelo país, atingindo US$ 2,104 bilhões em vendas.

As vendas de algodão na forma bruta ficaram atrás das de farelo de soja (US$ 6,595 bilhões), milho (US$ 5,359 bilhões), óleos combustíveis (US$ 5,038 bilhões). Completam a lista as vendas de bombas e compressores (US$ 1,778 bilhões) e de ônibus (US$ 295 milhões).

O resultado ajudou o país a equilibrar o saldo da balança comercial divulgado nesta quarta-feira (2.1) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). No total, o Brasil exportou US$ 242,6 bilhões e importou US$ 223,1 bilhões, fechando o ano com saldo positivo de US$ 19,4 bilhões.

As exportações totais brasileiras cairam 5,3% em relação a 2011 (US$ 256 bilhões). O mesmo aconteceu com as importações, que fecharam o ano em US$ 223,1 bilhões, com retração de 1,4% em relação ao recorde estabelecido em 2011 (US$ 226,2 bilhões).

Os principais mercados de destino das exportações brasileiros, em 2012, foram China (US$ 41,2 bilhões), Estados Unidos (US$ 26,8 bilhões), Argentina (US$ 18 bilhões), Países Baixos (US$ 15 bilhões) e Japão (US$ 8 bilhões).

Uma das novidades de 2012 está relacionada à China que, pela primeira vez na série histórica, terminou o ano como principal origem das importações brasileiras, com aquisições de US$ 34,2 bilhões, tomando o lugar dos Estados Unidos (US$ 32,6 bilhões). Na sequência, estão os mercados de Argentina (US$ 16,4 bilhões), Alemanha (US$ 14,2 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 9,1 bilhões).