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Notícias / Economia

Chuvas em MT impactam preço da soja na Bolsa de Chicago

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

As adversidades climáticas atuantes na América do Sul, com destaque para os efeitos negativos nas lavouras de soja na Argentina e Brasil, promoveram significativas altas nos contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As altas registradas na bolsa eram mais de 13 pontos nos principais vencimentos, informou a agência internacional Bloomberg nesta segunda-feira (4), às 8h40 (horário de Brasília).

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Uma das características do mercado futuro é o ajuste diário das posições, ou marcação a mercado. Juntamente com a margem de garantia este mecanismo garante o cumprimento do contrato futuro entre as partes.

O contrato maio, referência para a safra brasileira, já era cotado a US$ 14,81 por bushel (unidade do volume americana correspondente a 27,2 quilos), subindo 15,50 pontos.

No Brasil, contratempos como a falta de chuvas no Sul e o excesso das precipitações no Centro Oeste, principalmente em Mato Grosso, atrasa a colheita da comoddity, acarretando no estímulo as altas.

No entanto, o principal fator que gerou as altas são as expectativas de uma safra menor na Argentina, motivada pela seca – que já dura mais de 20 dias, em regiões onde as plantações estão em estágio crucial para o desenvolvimento da lavoura, o que agrava as preocupações sobre as perdas.

Fator China

Na última sexta-feira (1), o mercado foi informado que os estoques de soja na China estariam baixos e poderiam cair ainda mais. Segundo o governo chinês, as reservas atuais do país são de aproximadamente 5 milhões de toneladas, volume que deve recuar para 4 milhões em março.

Contrato

As especificações básicas do contrato futuro de soja, negociado na Bolsa de Chicago, tratam do tamanho do contrato, que deve ser de cinco mil bushels - equivalente a 2,26 mil sacas,; contar com variação mínima de um quarto de centavo de dólar americano por bushel - equivalente a US$ 12,5 dólares por contrato; estar cotado em centavos e quartos de centavo de dólares americanos por bushel e ser referenciado nos meses contratuais (setembro, novembro, janeiro, março, maio, julho e agosto).
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