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Notícias / Economia

Parlamentares são requisitados visando desbloqueio de 2 BRs

Assessoria de Imprensa Sindmat

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat) solicitou o apoio dos parlamentares mato-grossenses na resolução de questões indígenas que resultaram no bloqueio das rodovias BRs 364 e 174, na madrugada desta segunda-feira (27.08).

Para o setor de transportes, quanto mais cedo autoridades dialogarem com os índios, menores serão os prejuízos causados ao setor de transportes de cargas e aos viajantes em geral.

O Sindmat, através de seu secretário-executivo, Gilvando Alves de Lima, entrou em contato com representantes da etnia Paresí, que integra o movimento de bloqueio das rodovias, para acompanhar o andamento das negociações, mas até a manhã desta terça-feira, os indígenas informaram que ainda não obtiveram êxito em suas reivindicações. Eles solicitam a revogação da Portaria 303.

O sindicato, aproveitando reunião dos professores da UFMT na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) nesta segunda-feira, conversou com os deputados federais Wellington Fagundes e Valtenir Pereira. Eles foram alertados dos problemas que Mato Grosso vem atravessando na área de logística de transportes. Nos últimos meses o setor enfrentou paralisações dos caminhoneiros em rodovias e em terminais rodoferroviários e agora o bloqueio de rodovias estratégicas pelos índios. “Mais esta paralisação pode deixar a situação das transportadoras, que precisam das rodovias livres para sobreviver, insustentável”, reclama o secretário-executivo. Os deputados prometeram empenho em ajudar nas negociações.

Anteriormente, o Sindmat já havia cobrado apoio do deputado estadual Mauro Savi para que o mesmo pleiteasse a colaboração da Casa Civil. “Queremos que a discussão de âmbito federal leve também em consideração a economia regional, por isto solicitamos que as negociações entre índios e autoridades ocorram rapidamente, já que os manifestantes prometem manter o bloqueio por tempo indeterminado”, explica Gilvando Alves de Lima.

O Sindicato também entrou em contato com o senador Pedro Taques. “Precisamos de uma garantia constitucional que possa nos ressarcir por tanta improdutividade, afinal estamos reféns de um gargalo logístico, enquanto isto não ocorre, precisamos cobrar nossas lideranças estaduais e federais que ajudem a resolver este conflito”, salientou o secretário-executivo.
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