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Produtores vão receber R$ 381 mil pela produção de hortifruti

Secom

 Numa área de 100 hectares, 92 agricultores familiares do município de Novo Mundo (785 km ao Norte de Cuiabá), do Assentamento Gleba Divisa, cultivam 59 variedades de produtos entre legumes, verduras e frutas para atender a merenda escolar, a Secretaria de Ação Social e comércio da região. Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), produtores vão receber até o final de 2013, recursos na ordem de R$ 381 mil, pela comercialização da produção.

O supervisor da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Cícero Pereira do Nascimento, explica que os produtores enquanto aguardam a liberação do Cadastro Ambiental Rural (Car), para conseguir recursos junto as linhas de crédito, contam com o apoio da Associação de Desenvolvimento Sustentável da Gleba Divisa, que trabalha em conjunto adquirindo toda a produção de hortifruti.

Os produtos mais vendidos são: tomate, alface, laranja, limão, banana, mandioca, jiló, feijão, arroz e outros. Os produtores recebem assistência técnica da Empaer desde o preparo do solo, plantio, colheita, qualidade do produto a ser comercializada e etc. Conforme Cícero, é uma parceria com a prefeitura e Associação da Gleba Divisa. “Um dos pontos positivos dessa projeto é o resgate da agricultura familiar que oferece dignidade ao produtor garantindo o sustento de sua família”, ressalta .

O assentamento Gleba Divisa possui 1.100 famílias, numa área de 10 mil hectares. Cada produtor tem em média entre 10 a 100 hectares de terra. As principais cadeias produtivas no município são a bovinocultura de leite, com uma produção de 38 mil litros de leite/dia, e bovinocultura de corte, com um plantel de 250 mil cabeças de gado. Em menos de três meses, os técnicos da Empaer já elaboram 50 projetos de crédito rural no valor de R$ 125 mil do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Grupo B, para compra de insumos, sementes e preparo do solo. “Os produtores produzem para subsistência e comercializam o excedente”, destaca Nascimento.
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