Um grupo de pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) viaja para a Austrália, neste sábado (30), com o objetivo de conferir e analisar o modelo australiano de produção de algodão, o qual tem respaldo por ser bastante organizado e possuir um eficiente manejo integrado de pragas. A viagem terá duração de dez dias.

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Segundo informações da assessoria, durante a visita serão reunidas informações técnico-científicas sobre as tecnologias empregadas nas lavouras australianas, em diversas áreas, como melhoramento genético, qualidade de fibra, sistemas de produção, fitopatologia e entomologia. De posse das informações o IMAmt espera poder trazer melhorias ao cultivo da fibra em Mato Grosso.

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Lagartas - a Austrália é um exemplo a ser seguido, uma vez que convive e maneja lagartas-praga do gênero Helicoverpa de maneira eficiente – gênero de lagarta, que tem incidido com maior frequência e causado perdas em diversos cultivos algodoeiros do Brasil.

Pesquisadores - Sob a liderança do pesquisador Jean Belot, o grupo será composto pelo entomologista Miguel Soria, o fitopatologista Rafael Galbieiri e a melhorista Patrícia Andrade Vilela. A comitiva brasileira será integrada ainda pelo produtor mato-grossense Sérgio De Marco, ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), e atual presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados.

Os resultados deste intercâmbio científico serão apresentados no 9º Congresso Brasileiro do Algodão (9º CBA) - o maior encontro do setor no Brasil, que acontecerá em Brasília, de 3 a 6 de setembro.

As informações são da assessoria.