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Notícias / Política

Glauber diz que delimitação das terras indígenas tem sido feita de forma desenfreada no Brasil

Especial para o Agro Olhar – Thalita Araújo

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silveira, em postagem em seu Blog Soja nesta segunda-feira (6) critica severamente a maneira – segundo ele “desenfreada” – com que tem sido feita a identificação e delimitação dos territórios indígenas em todo o país.

“O Brasil já demarcou e homologou 13% do seu território para os índios e a meta da Funai é demarcar mais 12%, ao passo que os índios não representam 0,5% da população brasileira. Dessa forma, parece-nos que seus direitos não têm limite”, argumenta Silveira.

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O presidente da Aprosoja afirma que o governo e o Congresso Nacional se dobram à vontade da Funai, instalando o que ele denomina de “Lei da Injustiça”.

“Foi criado um grande esquema em que antropólogos ganham dinheiro e reputação, a Funai mostra serviço e justifica seu orçamento, enquanto cidadãos de bem que receberam e ocuparam suas terras de boa fé são lesados de seus direitos”, acusa.

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Glauber argumenta que os índios têm as mesmas necessidades e deveriam ter os mesmo direitos que qualquer outro cidadão brasileiro, recebendo saúde, educação e moradia ao invés de grandes extensões de terra. Ele acredita que a maneira como tudo acontece atende a interesses escusos aos dos índios e cidadãos brasileiros.

O presidente da Aprosoja também diz que na próxima quarta-feira (8), em Brasília, irá participar de uma mobilização durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

Os deputados da Comissão da Agricultura convocaram a Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a prestar esclarecimentos sobre os procedimentos de identificação e delimitação de terras indígenas.
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