O efeito principal recai sobre os preços pagos vigentes que, embora estáveis desde o final de abril, permanecem no mais baixo nível dos últimos 12 meses. Porém, a estabilidade – em R$1,80/kg – tem funcionado mais como valor máximo de referência aplicável às aves vivas que atendem aos padrões (isto é, peso normal), não se aplicando às de peso excessivo, comercializadas, em alguns casos, a “preço de liquidação”.

Não é o ideal, claro. Mas, pelo menos, está servindo como ferramenta de ajuste do mercado, que começa a dispor de menos produto fora do padrão. Daí o início de um movimento que visa à valorização do frango e busca a obtenção de preços mais condizentes.

Não é sem tempo. Pois, como ressalta o “Ponto Final” da edição de maio corrente da revista do AviSite, já que o consumidor vem se beneficiando apenas parcialmente das quedas no preço do frango, a avicultura precisa agir e deixar de pagar a conta sozinha.