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Notícias / Economia

Soja em Chicago: semana começa alta de mais de 20 pts na CBOT

Portal do Agronégocio

Por volta das 7h45 (horário de Brasília), os principais vencimentos registravam altas de mais de 20 pontos e o contrato julho/13 era cotado a US$ 15,35 por bushel, com alta de 25 pontos.

O mercado segue encontrando suporte na pouca oferta disponível, principalmente nos Estados Unidos, e na demanda ainda muito aquecida que está praticamente toda focada no produto norte-americano. Paralelamente, o cenário climático desfavorável ao plantio da nova safra nos EUA também confere alguma sustentação aos preços.

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira (31):

Clima adverso e falta de produto estimulam altas da soja na CBOT

Os futuros da soja encerraram a última sessão da semana com expressiva alta na Bolsa de Chicago. Os principais vencimentos fecharam a sexta-feira (31) com ganhos entre 11 e 15,25 pontos. A relação apertada entre a oferta e a demanda e o clima ainda muito preocupante nos EUA seguem como os principais fatores de sustentação para as cotações no mercado internacional.

No curto prazo, a pouca oferta de soja disponível e a procura muito intensa pelo produto, principalmente dos Estados Unidos, tem sido o principal fator que mantém os vencimentos mais próximos em alta. Quase todo o volume destinado à exportação já foi comercializado nos EUA, porém, hoje o usda/">USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu boletim de registro de exportações reportando as vendas semanais da safra 2012/13 em 108 mil toneladas.

"Os Estados Unidos mesmo não tendo soja continuam vendendo a safra velha (2012/13) e isso é importante, porque já está quase fechando o potencial que o USDA indicou para as exportações, o que quer dizer que o departamento, no próximo boletim de oferta e demanda, vai ter que aumentar suas exportações, ou seja, exportando mais, o USDA vai ter que indicar estoques menores e, provavelmente, importações maiores", explicou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.

Ao mesmo tempo, o atraso do plantio da nova safra dos EUA que ainda persite segue atuando como fator de suporte para os vencimentos mais distantes. Embora nas últimas semanas a semeadura tanto da soja quanto do milho tenha apresentado uma evolução, os números ainda estão bem distantes dos registrados no ano anterior e da média dos últimos cinco anos.

“Então, temos nesse início de safra um contexto de alta, de suporte aos preços dos grãos em geral, soja, milho e trigo. Situação que faz com que os mercados resistam e não caiam como deveria como poderia na hipótese de uma normalidade climática”, afirma o analista de mercado Flávio França, da Safras & Mercado.
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