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Ministro da Agricultura participará do maior evento do setor algodoeiro

Martha Baptista - Assessoria Ampa

O ministro Antônio Andrade, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, confirmou, em audiência com a diretoria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sua presença no 9º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que será realizado entre os dias 3 e 6 de setembro, em Brasília. Andrade participará da abertura do evento.

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“É uma honra para a Abrapa, promotora, e para a Ampa, realizadora do CBA, contar com a presença do ministro em nosso Congresso. Temos certeza de que ele irá engrandecer nossos debates”, afirma o presidente da Abrapa, Gilson Pinesso.

"O CBA é o maior evento do setor algodoeiro e é muito importante contarmos com o ministro Antônio Andrade na solenidade de abertura", comenta Milton Garbugio, presidente do 9º CBA e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA).

Além do CBA, outros temas estiveram na pauta de audiência com o ministro. A principal é a retomada da discussão do preço mínimo do algodão que não sofre reajuste há dez anos. O ministro prometeu retomar o assunto com o ministério da Fazenda e a Casa Civil. “Precisamos de uma garantia de preço mínimo melhor para retomarmos o crescimento da área de algodão”, afirma Pinesso.

Outro pedido feito pela Abrapa diz respeito à liberação emergencial para importação de sementes de algodão BT II, que auxiliarão no controle do ataque da lagarta Helicoverpa armígera. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques, devido à situação da praga que ataca as lavouras brasileiras, o ministério estudará a importação em caráter emergencial.

Ainda em relação a pragas que vem ameaçando as lavouras brasileiras, a Abrapa também apresentou solicitação em relação às permissões de uso de defensivos. “Não temos alternativas de manejo químico e biológico”, diz Pinesso. Segundo ele, a ineficiência dos órgãos de registro e a legislação ultrapassada atrapalham a busca por novos e melhores produtos.

“Estamos propondo reunir todas as Câmaras Setoriais para elaborar uma revisão para o decreto que regulamenta o registro e o uso de defensivos. A ideia é dar mais força ao Ministério no controle dessas ações e permitir que produtos genéricos e biológicos tenham tratamento diferenciado no processo de registro, sem precisar de tantas etapas de testes”, explica o presidente da Abrapa.

A última reivindicação diz respeito a um contato entre Mapa e USDA, agência que cuida da agricultura nos Estados Unidos, para solicitar o adiamento do lançamento das suas caixas padrão de classificação de algodão para 1º de maio, possibilitando que toda a safra brasileira seja classificada com base num mesmo padrão.

Hoje, o USDA lança a caixa de classificação em 1º de julho, com validade até 30 de junho do ano seguinte. Assim, parte da safra é classificada utilizando um modelo que vence em junho e outra parte com o novo padrão, a partir de julho, o que gera divergências entre os padrões de análises.
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