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Notícias / Agronegócio

Projeto estimula produção de alimentos e geração de renda em Caibaté

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA EMATER/RS-ASCAR

A produção de alimentos para autoconsumo e geração de renda tem sido o foco do trabalho – realizado pela Emater/RS-Ascar, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Prefeitura - com famílias da localidade da Serrinha do Urubucarú.

São assistidas pelo projeto 16 famílias da comunidade, que até então não tinham acesso à assistência técnica e social. Para garantir a segurança e soberania alimentar, diversas ações são desenvolvidas para a promoção da produção de alimentos para autoconsumo.

Os beneficiários participaram de palestra técnica e demonstrações de método sobre plantio, adubação e manejo sem uso de agrotóxicos da batata da variedade macaca, em função de seu caráter mais rústico e produtivo. A teoria pode ser aplicada na prática com a doação de dois quilos de batata-semente para cada família. Dos dois quilos plantados, foram colhidos em média, 15 quilos de batata, sem uso de agroquímicos.

Além do incentivo à produção de alimentos, que podem servir para o consumo da família bem como para a comercialização do excedente, são apresentadas alternativas de geração de renda.

Entre as oficinas realizadas estão a de pintura de tecidos. “Além da finalidade de gerar renda, foram observadas a elevação da autoestima e a socialização entre as famílias. As mais tímidas passaram a conversar, houve a troca de materiais, empréstimo de tecido, ajuda mútua, enfim, as mulheres nos deram uma aula do quanto vale investir no ser humano”, comenta a extensionista de Bem-estar Social da Emater/RS-Ascar, em Caibaté, Maristela Weich Bauer.

A partir do curso, parte das mulheres tem na comercialização de panos de copa e de prato uma alternativa de renda. Os produtos são comercializados em um município vizinho, a R$ 25,00 cada.

O projeto que visa à inclusão social e produtiva destas famílias segue com novas ações. “Nossa intenção é trabalhar com saneamento básico, ajardinamento, troca de sementes crioulas de alimentos e flores, horta e pomar. Sabemos que é um longo trabalho, mas que vai dar certo. É isso que nos move. Fazer extensão rural é uma oportunidade de crescermos como pessoas e como profissionais”, acrescenta a extensionista da Emater/RS-Ascar Débora Schallemberger.
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