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Evento reúne pesquisadores para discutir manejo da Helicoverpa nas lavouras
ASSESSORIA DE IMPRENSA AMPA-MT
Especialistas e pesquisadores brasileiros irão discutir o manejo correto das lavouras de algodão de Mato Grosso com a infestação da Helicoverpa. O evento será realizado na sexta-feira (12) em Sorriso e no sábado (13) em Rondonópolis. A praga tem sido encontrada em lavouras de algodão, milho, soja e sorgo.
O "Worskshop IMAmt sobre Helicoverpa spp. em Mato Grosso" será realizado pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA) e pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), com patrocínio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O evento tem como público alvo todas as pessoas ligadas à cadeia produtiva de algodão, soja e milho em Mato Grosso, mas é aberto ao público em geral.
A programação do workshop é dividida em três grandes temas: Panorama Geral da Praga, Estratégias de Controle para Helicoverpa spp em Mato Grosso e Plano de Ação Pró-Ativo para o Controle de Helicoverpa spp em Mato Grosso. Entre os convidados estão Alexandre Specht, da Embrapa Cerrados, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho de identificação da lagarta Helicoverpa armigera, espécie considerada exótica no Brasil até o início da safra 2012/13.
O entomologista Paulo Degrande, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), também será um dos palestrantes do workshop, ao lado de Eliseu Pereira da Universidade Federal de Viçosa e dos pesquisadores Jean Belot e Miguel Soria do IMAmt. Wanderlei Dias Guerra falará sobre as ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para conter Helicoverpa spp em Mato Grosso.
O consultor Pedro Brugnera e o coordenador regional de Planejamento e Pesquisa BA/GO da SLC Agrícola (Fazenda Panorama), Josué Grah, comentarão a experiência do Oeste da Bahia, que foi a primeira a sofrer as consequências do apetite das lagartas-pragas do gênero Helicoverpa. O consultor Jerley Fernando e o pesquisador Marcelo Soares do IMAmt fecham o time de especialistas.
Ponte biológica - O pesquisador entomologista Miguel Soria, do IMAmt, que está à frente da organização do workshop, alerta para o risco da "ponte biológica" - ou "ponte verde" - nos agroecossitemas do Cerrado, que pode favorecer o aumento das populações de Helicoverpa spp. Ele se refere a culturas de cobertura, como milheto, crotalária, estilosantes e de algumas espécies de braquiária, além de culturas de segunda safra (safrinha) que ainda não entraram na fase de maturação, como é o caso de algumas lavouras de feijão e girassol, que estão servindo como hospedeiras das pragas na atual entressafra.
"São culturas/hospedeiros de baixa importância econômica cultivadas no final da safra ou entressafra, e normalmente utilizadas para o manejo e conservação do solo, que acabam por favorecer o desenvolvimento populacional de algumas espécies de pragas, aumentando o nível populacional das pragas em questão na safra seguinte", explica.
Esses e outros fatores - que favorecem pragas polífagas (que atacam mais de uma cultura), como as do gênero Helicoverpa - estão sendo alvos de estudos pela pesquisa, que busca um plano de ação pró-ativo para controle dessas pragas de modo a evitar que agricultores de Mato Grosso e outros estados produtores de algodão, soja, milho e outras culturas se tornem seus reféns e acumulem prejuízos nas próximas safras.
O "Worskshop IMAmt sobre Helicoverpa spp. em Mato Grosso" será realizado pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA) e pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), com patrocínio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O evento tem como público alvo todas as pessoas ligadas à cadeia produtiva de algodão, soja e milho em Mato Grosso, mas é aberto ao público em geral.
A programação do workshop é dividida em três grandes temas: Panorama Geral da Praga, Estratégias de Controle para Helicoverpa spp em Mato Grosso e Plano de Ação Pró-Ativo para o Controle de Helicoverpa spp em Mato Grosso. Entre os convidados estão Alexandre Specht, da Embrapa Cerrados, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho de identificação da lagarta Helicoverpa armigera, espécie considerada exótica no Brasil até o início da safra 2012/13.
O entomologista Paulo Degrande, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), também será um dos palestrantes do workshop, ao lado de Eliseu Pereira da Universidade Federal de Viçosa e dos pesquisadores Jean Belot e Miguel Soria do IMAmt. Wanderlei Dias Guerra falará sobre as ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para conter Helicoverpa spp em Mato Grosso.
O consultor Pedro Brugnera e o coordenador regional de Planejamento e Pesquisa BA/GO da SLC Agrícola (Fazenda Panorama), Josué Grah, comentarão a experiência do Oeste da Bahia, que foi a primeira a sofrer as consequências do apetite das lagartas-pragas do gênero Helicoverpa. O consultor Jerley Fernando e o pesquisador Marcelo Soares do IMAmt fecham o time de especialistas.
Ponte biológica - O pesquisador entomologista Miguel Soria, do IMAmt, que está à frente da organização do workshop, alerta para o risco da "ponte biológica" - ou "ponte verde" - nos agroecossitemas do Cerrado, que pode favorecer o aumento das populações de Helicoverpa spp. Ele se refere a culturas de cobertura, como milheto, crotalária, estilosantes e de algumas espécies de braquiária, além de culturas de segunda safra (safrinha) que ainda não entraram na fase de maturação, como é o caso de algumas lavouras de feijão e girassol, que estão servindo como hospedeiras das pragas na atual entressafra.
"São culturas/hospedeiros de baixa importância econômica cultivadas no final da safra ou entressafra, e normalmente utilizadas para o manejo e conservação do solo, que acabam por favorecer o desenvolvimento populacional de algumas espécies de pragas, aumentando o nível populacional das pragas em questão na safra seguinte", explica.
Esses e outros fatores - que favorecem pragas polífagas (que atacam mais de uma cultura), como as do gênero Helicoverpa - estão sendo alvos de estudos pela pesquisa, que busca um plano de ação pró-ativo para controle dessas pragas de modo a evitar que agricultores de Mato Grosso e outros estados produtores de algodão, soja, milho e outras culturas se tornem seus reféns e acumulem prejuízos nas próximas safras.