Por dia são produzidas de 100 a 120 potes de conserva, especialmente, de jiló e 80 compotas de doce de mamão, laranja e limão. A venda dos produtos tem gerado cerca de R$300, por mês, para cada família e permitido investimentos nas instalações para aumentar e qualificar a produção.

A empresa Agrolago, contratada para prestar assistência técnica a mil assentados do triângulo mineiro, fornece cursos e orientações regulares aos trabalhadores rurais para que aprimorem a agroindustrialização e melhorem a renda familiar. Os cursos são oferecidos em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

“O aprendizado nunca é demais, pegamos com tudo as oportunidades e temos conseguido evoluir. Tudo que foi feito deu certo”, comemora a presidente da associação dos assentados Rosa Maria Freitas, conhecida como Rosinha.

De acordo com ela, os produtores estão fechando parceria com uma empresa de temperos para alcançarem um mercado maior. “Hoje, vendemos de porta em porta, com a empresa teremos venda garantida”, justifica.

Na primeira semana de julho, os assentados participaram de um curso de administração rural para estabelecerem preços nas compotas e conservas. “Nós estávamos com dificuldade para colocar preço nos potes. Com o curso aprendemos a calcular os custos da produção. Não faremos nada sem planejamento”, ressalta Rosinha.