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Notícias / Pecuária

Reposição de fêmeas no mercado bovino está mais caro devido baixa oferta em MT

De Sinop - Alexandre Alves

 Renovar o plantel bovino com fêmeas está mais caro em Mato Grosso, no mês de julho, por causa da alta de preços das novilhas de 18 meses e das vacas paridas, segundo o último boletim da bovinocultura elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Conforme o levantamento de preços do gado de reposição do Imea, a alta nos preços de novilhas e vacas no mercado mato-grossense segue tendência altista. “As duas categorias de fêmeas estão na quarta semana consecutiva de valorização, reflexo da baixa oferta da matriz e da futura matriz em Mato Grosso”, pontua o boletim.

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A fêmea mais velha está cotada atualmente a R$ 1.176,05 por cabeça, obtendo valorização de R$ 68,74 comparada à primeira semana do mês de abril, quando o preço era de R$ 1.133,85/cabeça.

Para a novilha a valorização foi mais contida, R$ 48,63/cabeça, com preços variando de R$ 615,48 na primeira semana de abril para R$ 664,11/cabeça na semana passada.

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O preço das fêmeas tem ganhado escala porque a oferta de gado está baixa em Mato Grosso e os produtores estão enviando-as para abate. Cada vez menos boiadas terminadas estão chegando aos frigoríficos e é senso comum no Estado que o gado terminado em confinamento do primeiro giro não está no mercado.

Contribuindo para o aumento no abate de fêmeas - e a consequente alta nos preços de reposição - está a demanda externa. Mato Grosso voltou a exportar mais de 100 mil toneladas de carne bovina no primeiro semestre do ano de 2013, volume registrado pela última vez no primeiro semestre de 2010.
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