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Agricultura responde por metade dos empregos; recurso de R$ 31 bi da familiar contribui

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

Após o Ministério do Trabalho divulgar que o setor agropecuário foi pela geração de quase metade dos empregos formais no mês de junho, o secretário Adjunto de Desenvolvimento da Agricultura Familiar do Estado, Juarez Fiel Alves, comentou o atual panorama.

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“Boa parte destes empregos foi gerado devido a disponibilização de recursos para a agricultura familiar, que chegou em 2013 a R$ 31 bilhões; isto gerou um impacto direto na geração de empregos ”, avaliou Juarez.

Dos 123,8 mil empregos com carteira assinada criados no mês passado, o setor contribuiu com a geração de 59 mil postos de trabalho. Em junho, foram registradas 1.772.194 contratações e 1.648.358 demissões – o que resultou no saldo do mês. O saldo de junho de 2013 é o melhor para o mês desde 2011, quando 215,4 postos de trabalho foram abertos, de acordo com a série histórica do Ministério do Trabalho.

A compra de maquinários, a contratação de mão-de-obra, o trabalho de recuperação de áreas degradadas e outros fatores contribuíram para o aumento na geração de empregos registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisou o secretário Adjunto.


De acordo com a Confederação nacional de Agricultura (CNA), as contratações da agropecuária neste período foram sustentadas pelas cadeias do algodão e do milho segunda safra, café e da cana de açúcar. Outras lavouras, como a laranja (cultura perene), que estão em período de colheita, também contribuíram para o resultado.

O mercado espera para o segundo semestre a manutenção do número de contratações, considerando os preparativos para o plantio da safra de verão, que terá seu pico no mês de outubro.

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