Notícias / Agricultura
Fonterra eleva perspectiva de preço pago ao produtor até maio
Agência Estado
Os produtores não serão os únicos a comemorar se a Fonterra Co-operative Group, maior exportadora de produtos lácteos do mundo, elevar a perspectiva anual de compensações devido à alta dos preços do leite. A medida pode injetar até 3,6 bilhões de dólares neozelandeses (UIS$ 2,9 bilhões) num momento em que a economia do país já supera muitos dos seus parceiros.
No fim de maio, a empresa esperava pagar aos produtores 7 dólares neozelandeses para cada quilo de leite em pó produzido no ano até maio de 2014, depois que os preços globais do produto aumentaram devido à seca que afetou a produção da Nova Zelândia. Para o ano encerrado em 31 de maio de 2013, a projeção era 5,80 dólares neozelandeses.
O país, que responde por pouco mais de 30% das exportações de produtos lácteos que variam desde queijos a fórmulas para bebês, enfrentou a pior estiagem em quase sete décadas no último verão do Hemisfério Sul, de acordo com estimativas do governo. Somente em abril, a captação de leite caiu 34% na comparação anual, elevando os preços para uma máxima recorde. Embora tenham recuado desde então, as cotações ainda acumulam ganho de 43% desde o começo do ano.
A indústria de lácteos é a espinha dorsal da economia da Nova Zelândia e contribui para cerca de 25% da receita com exportações. O provável aumento dos preços do leite surge num período em que o país já tem se destacado por apresentar nove trimestres consecutivos de crescimento econômico, pela expansão da atividade manufatureira em maio no ritmo mais rápido em nove anos e pela confiança do consumidor no patamar mais elevado em três anos em junho.
Doug Steel, economista do Banco da Nova Zelândia, disse que não se surpreenderia ao ver os preços do leite em torno de 7,50 dólares neozelandeses por quilo. Considerando a perspectiva de alta de 6% da produção, isso significaria a injeção de 3,6 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 2,88 bilhões) na economia, calcula Steel.
Para Nathan Penny, economista do Auckland-based Westpac Bank, o leite pode chegar a custar 7,40 dólares neozelandeses por quilo graças ao aumento dos preços mundiais dos produtos lácteos e à recente depreciação da moeda local, que registra baixa de 8% em relação ao dólar norte-americano desde abril. A estimativa anterior do banco era de 6,50 dólares neozelandeses por quilo. Fonte: Dow Jones Newswires.
No fim de maio, a empresa esperava pagar aos produtores 7 dólares neozelandeses para cada quilo de leite em pó produzido no ano até maio de 2014, depois que os preços globais do produto aumentaram devido à seca que afetou a produção da Nova Zelândia. Para o ano encerrado em 31 de maio de 2013, a projeção era 5,80 dólares neozelandeses.
O país, que responde por pouco mais de 30% das exportações de produtos lácteos que variam desde queijos a fórmulas para bebês, enfrentou a pior estiagem em quase sete décadas no último verão do Hemisfério Sul, de acordo com estimativas do governo. Somente em abril, a captação de leite caiu 34% na comparação anual, elevando os preços para uma máxima recorde. Embora tenham recuado desde então, as cotações ainda acumulam ganho de 43% desde o começo do ano.
A indústria de lácteos é a espinha dorsal da economia da Nova Zelândia e contribui para cerca de 25% da receita com exportações. O provável aumento dos preços do leite surge num período em que o país já tem se destacado por apresentar nove trimestres consecutivos de crescimento econômico, pela expansão da atividade manufatureira em maio no ritmo mais rápido em nove anos e pela confiança do consumidor no patamar mais elevado em três anos em junho.
Doug Steel, economista do Banco da Nova Zelândia, disse que não se surpreenderia ao ver os preços do leite em torno de 7,50 dólares neozelandeses por quilo. Considerando a perspectiva de alta de 6% da produção, isso significaria a injeção de 3,6 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 2,88 bilhões) na economia, calcula Steel.
Para Nathan Penny, economista do Auckland-based Westpac Bank, o leite pode chegar a custar 7,40 dólares neozelandeses por quilo graças ao aumento dos preços mundiais dos produtos lácteos e à recente depreciação da moeda local, que registra baixa de 8% em relação ao dólar norte-americano desde abril. A estimativa anterior do banco era de 6,50 dólares neozelandeses por quilo. Fonte: Dow Jones Newswires.