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Comitiva da Aprosoja verifica que porto chinęs tem capacidade tręs vezes maior que de Santos

Da Redaçăo - Vanessa Alves

A equipe da Aprosoja que está em comitiva pela Ásia, conhecendo o mercado chinês, estimulando novas oportunidades e parcerias no agronegócio, visitou o Porto de Tianjin, no sudoeste de Pequim e destacou que o porto da China tem a capacidade de exportação três vezes maior que o Porto de Santos em São Paulo.

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A agenda pela China completa o terceiro dia de visita e a equipe verificou que o Porto de Tianjin possui alta capacidade de atracação - comparada aos portos brasileiros -, e movimenta 476 milhões de toneladas por ano, contra 45 e 396 milhões de toneladas de Paranaguá e Santos, respectivamente.

Em outro comparativo com os portos brasileiros, a equipe destaca que o porto chinês possui 151 berços de atracação, e deste total cinco são destinados à movimentação de soja. O Porto de Santos (SP), que é responsável pelo escoamento de 58% da produção de soja e 69% do milho de Mato Grosso, possui 28 berços.

O Porto de Tianjin pertence ao governo, que arrenda sua administração para empresas privadas. A trading Hopefull, que arrendou um terminal de grão na China, movimenta mil tonelada por horas, e tem uma estrutura de silos com capacidade para 130 mil toneladas de soja, o equivalente a dois navios de 65 mil toneladas.

A gerente geral da empresa Hopefull, Warren Song, mostrou a insatisfação da companhia sobre os atrasos na obra de expansão do porto em Santa Catarina (SC). Song mostrou que há possibilidade da empresa investir no porto em Santarém, para garantir o escoamento de soja de Mato Grosso a preços mais competitivos para China, pois no último ano a soja brasileira entrou cerca de 8% mais cara que a norte-americana no país.

De acordo com o diretor executivo da Aprosoja, Fabrício Rosa, que acompanha a equipe na expedição, não é por acaso que a Hopefull possui um terminal em um porto dessa envergadura. “A trading tem investido pesado em logística e possui, inclusive, com participação acionária na SAGAH, empresa de logística que está executando o projeto do Terminal de Grão de Santa Catarina, o TGSC, que terá capacidade de movimentação para seis milhões de toneladas”, conclui Fabrício.

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