A discussão em torno dos problemas e desenvolvimento do agronegócio em Mato Grosso e no país precisa de ideias ponderadas reunindo diversos setores, assim analisa o senador Pedro Taques (PDT). Durante discurso na abertura da Bienal dos Negócios da Agricultura – Brasil Central, na noite de quinta-feira (8) em Cuiabá, o senador disparou que “devemos afastar do debate aqueles que são radicais, pois eles trazem prejuízo às discussões”.
Taques também alertou que o agronegócio tem tido um grande e rápido desenvolvimento, “mas, infelizmente, a política não segue o mesmo tempo da agricultura, é mais lenta”, pontuou.
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Os temas centrais a serem discutidos durante a Bienal nesta sexta-feira (9) são Logística, Sucessão Familiar, Mão de Obra e Biotecnologia.
Pedro Taques deixou como sugestão aos presentes que também incluam na pauta prioritária de discussão do setor as questões indígenas e trabalhistas.
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Ele ressalta que é preciso dar muita atenção às questões indígenas, bem como à legislação que atende os trabalhadores do campo, e levantou a temática do trabalho escravo, que ainda existe e precisa ser identificado e eliminado.
Sobre mão de obra, o senador avaliou que o Mato Grosso já passa por um “apagão” e muitas cidades foram prejudicadas na última safra por conta da falta de profissionais qualificados para atuar. “O Estado precisa fazer a sua parte”, finalizou.