Porque normalmente, a partir daí, a demanda do produto começa a recuar, até atingir seu menor nível no final do período.

Pois ontem, 15, último dia da primeira quinzena de agosto, o ovo obteve mais um reajuste, o segundo desta semana e o quarto do mês. Registra, assim, incremento de 4,9% em 30 dias e de pouco mais de 16% em um ano, mas permanece com valor inferior ao alcançado 4-5 meses atrás.

Independente, porém, do valor que esteja sendo alcançado no momento, o fato mais significativo das altas mais recentes é o momento em que elas estão ocorrendo – isto é, quando a demanda começa a enfraquecer.

Isso deixa claro que a oferta é restrita, podendo conduzir a novos reajustes no curtíssimo prazo.

A propósito, é fato certo que essa oferta vem sendo influenciada pela forte onda de frio que atingiu o Centro-Sul em julho passado. E como nova onda do gênero atingiu o País nesta semana, pode-se contar que a oferta restrita seguirá além de agosto corrente.