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Notícias / Ecologia

Fibras vegetais são cada vez mais usadas pelo agronegócio para recuperar de áreas degradadas

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

As biomantas e os biorrolos de fibras naturais - uma espécie de tapete de tecido com fibras da casca do coco -, que possuem capacidade de recomposição do solo com maior eficiência e sem deixar resíduos, têm sido cada vez mais usadas pela indústria da mineração e do agronegócio para recuperação e áreas degradadas.

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O material evita erosões e ressecamento do solo, por reter a umidade, além de prevenir dispersão das sementes, criando um ambiente favorável para o desenvolvimento da planta. Por ser totalmente orgânica, a manta é biodegradável. E com o crescimento da vegetação no local, ela se decompõe, transformando-se em adubo.

“O uso no Brasil é crescente, e o país ainda tem potencial para utilizar muito mais esse material", explica Roberto Lessa, vice-presidente da Aurantiaca. O processo inclui plantação de sementes, adubação e cobertura com o material, evitando deslizamentos em direção a cursos d´água ou nascentes, por exemplo.

Lessa explica que as biomantas antierosivas apresentam os melhores resultados no quesito custo, tempo de resposta e biodegrabilidade. As fibras são costuradas formando uma trama bem resistente e protegida por redes de polipropileno ou juta, o que permite uma vida útil suficiente para os vários ciclos de germinação, além de serem altamente sustentáveis.

Aurantiaca

A empresa, fundada na Bahia para fazer aproveitamento integral do coco, investe numa estrutura industrial para produzir em grande escala e com qualidade biorrolos e biomantas naturais.
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