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Notícias / Agronegócio

Pro Farmer vê safra de milho perto do previsto por USDA em Ohio

Agência Estado

 A safra de milho do Estado norte-americano de Ohio deve ficar pouco abaixo das estimativas do governo, de acordo com dados coletados pela expedição de safra anual Pro Farmer. A produtividade das lavouras de milho em cinco regiões de Ohio foi estimada pela expedição em 171,64 bushels por acre (10,77 toneladas por hectare). No começo do mês, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetou o rendimento do Estado em 172 bushels por acre (10,80 toneladas por hectare).

Participantes do mercado se disseram surpresos com os danos causados pelo clima seco recente às plantações de milho no noroeste de Ohio e no leste de Indiana, uma região que aparentemente tinha tido condições climáticas bastante favoráveis nos estágios cruciais de desenvolvimento das lavouras. 'Se está ruim lá, não deve estar melhor mais a oeste', disse o trader Jeremy Tupper, do Jilin Grain Group em Dalian, China.

Para a soja, a expedição relatou a contagem de em média 1.283,61 vagens em uma área de 3 pés quadrados, bem acima da média dos últimos três anos para a área, de 1.162,64 vagens.

Depois de anos de seca na região central dos EUA esgotarem os estoques de ambas as culturas, especialistas da indústria disseram que acompanham de perto as novas estimativas para uma safra que pode ser recorde no que tange à produção de milho e ficar pouco abaixo de patamares históricos no que se refere à produtividade de soja.

De acordo com o relatório de acompanhamento de safra que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou na segunda-feira, 19, 61% das lavouras de milho estavam em situação 'boa' ou 'excelente' até domingo, uma queda de 3 pontos percentuais em relação à semana anterior e em linha com as expectativas dos analistas. No caso da soja, 62% das plantações se encontravam em condições boas a excelentes, redução de 2 pontos porcentuais. O número também ficou de acordo com o previsto pelo mercado.

O desenvolvimento do milho e da soja está atrasado em relação ao ritmo habitual, porque o clima chuvoso atrasou o plantio na primavera e as temperaturas frias em julho desaceleraram o crescimento. Fonte: Dow Jones Newswires.
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