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Notícias / Economia

Cacau recua em NY depois de atingir a máxima em 11 meses

O Estado de S. Paulo

As cotações futuras do cacau fecharam em queda de quase 3% ontem na Bolsa de Nova York, depois de terem atingido o nível mais alto em 11 meses na sessão anterior. O contrato com vencimento em dezembro caiu 2,8%, a US$ 2.450 por tonelada. Segundo analistas, previsões de chuva para a África Ocidental, maior região produtora global, foram um pretexto para investidores venderem contratos e embolsarem lucros após as altas em três sessões anteriores. A colheita na região começa em outubro e umidade abaixo do normal pode afetar o tamanho e a qualidade da safra.

O algodão caiu 5,2% e acumulou perda de 9,3% em apenas dois pregões. Assim como no dia anterior, o mercado foi pressionado por sinais de aumento da produção global e de queda da demanda. Na terça-feira, a Índia informou que a safra deste ano deve ser 4,6% maior do que a do ano passado. E ontem a China disse que as importações de algodão em 2013 até julho estão 21% menores do que as do mesmo período de 2012. O país asiático é o maior consumidor de algodão e respondeu por 43% das importações globais da fibra na temporada passada, segundo o governo dos EUA.

Na Bolsa de Chicago, a Soja subiu 1% e o Milho, 1,6%. Os dois grãos foram impulsionados por previsões de clima quente e seco no MeioOeste dos Estados Unidos, num momento em que boa parte das plantações de Soja passa pelo estágio de formação de vagens. O caso do Milho preocupa menos, mas o clima desfavorável ainda pode afetar o rendimento de lavouras.
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