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Alta do dólar e falta de chuva nos EUA melhoram preços da soja ao produtor brasileiro

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Após consecutivas quedas nos preços registradas nos últimos meses, agosto foi um mês de valorização da soja, devido a dois fatores principais, a alta do dólar e a falta de chuvas nos Estados Unidos, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O instituto ressalta a valorização do grão na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento para setembro de 2013 teve alta de 15% no mês de agosto. Já o contrato com vencimento para março de 2014 teve uma alta de 11% no mesmo período.

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O preço futuro da soja oferecido em Mato Grosso teve elevação de 16,6% no mês de agosto, apresentando variação maior que o contrato referência em Chicago (março/2014), informa o Imea.

Com a falta de chuvas mesmo momento nas principais áreas de produção dos EUA, o departamento de agricultura do país (USDA da sigla em inglês) divulgou uma redução nas estimativas de produção, de 93 milhões de toneladas para 88,6 milhões.

“Os produtores mato-grossenses têm que ficar atentos às mudanças no câmbio e também aos impactos que a falta de chuvas irá causar nas lavouras norte-americanas, visto que o cenário de preços mundial da oleaginosa parece estar mudando de tendência”, consta de boletim do Imea.
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