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Macapá define propostas e delegados que vão para a Conferência Nacional
MDA
Após dois dias de debate sobre o progresso rural no Amapá, os 180 delegados presentes na Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário definiram que o acesso à terra e a expansão do Programa Luz Para Todos são prioridades para o avanço da agricultura familiar no estado.
Mais de trezentas pessoas compareceram ao auditório do Hotel Macapá, entre os dias 3 e 5 de setembro, para discutir as 240 propostas levantadas nas seis conferências territoriais realizadas no estado e elaborar o documento final com as 40 proposições aprovadas, que será levado à Conferência Nacional.
Segundo a delegada do MDA no estado, Elisângela do Espírito Santo, a Conferência reafirma a importância da agricultura familiar para o Amapá. “Unir as três esferas do governo e a sociedade civil para alimentar este tipo de debate é a grande sacada do Governo Federal. Precisamos disso para que todos sejam ouvidos e o povo seja protagonista do processo de desenvolvimento rural”, avalia a delegada.
Elisângela assegurou que o desejo demonstrado pelos produtores nas conferências territoriais, abordam pontos que vão além da melhoria de condições no campo. “A sociedade civil ouviu os agricultores e percebeu a necessidade da vinda de mais médicos para os municípios do Amapá, independentemente de serem estrangeiros ou brasileiros. É uma demanda importantíssima e consta na proposta”, adiantou.
Além dos debates para fortalecer o rural do Amapá, os presentes elegeram os 28 delegados que vão representar o estado na Conferência Nacional. Destes, 14 são mulheres, respeitando a paridade de gênero, uma das premissas do evento.
Conferências
Representante dos agricultores do município de Amapá (AP), Francisca Eunice da Silva, 49 anos, participou como delegada e reiterou a necessidade das propostas elaboradas serem avaliadas na Conferência Nacional. “Acredito que todos foram contemplados nos debates, desde a juventude até a terceira idade. Como mulher e agricultora familiar, me senti beneficiada e gostei muito de ter participado”, revelou a produtora.
Assentada da reforma agrária, Eunice elegeu a proposta que trata da reestruturação de assentamentos como o mais importante do documento. “Além disso, acho que precisamos ter mais atenção com a educação para o campo”, concluiu.
Eixos
As conferências territoriais, intermunicipais, municipais, setoriais, temáticas, estaduais e a nacional são pautadas por sete eixos distintos: o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Brasil rural e fortalecimento da agricultura familiar; a reforma agrária e democratização do acesso à terra e aos recursos naturais; a abordagem territorial como estratégia de desenvolvimento rural e promoção da qualidade de vida; a gestão e participação social; a autonomia das mulheres rurais; a autonomia e emancipação da juventude rural; e a promoção do etnodesenvolvimento.
A 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, promovida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), será realizada entre os dias 14 e 17 de outubro, em Brasília(DF).
Mais de trezentas pessoas compareceram ao auditório do Hotel Macapá, entre os dias 3 e 5 de setembro, para discutir as 240 propostas levantadas nas seis conferências territoriais realizadas no estado e elaborar o documento final com as 40 proposições aprovadas, que será levado à Conferência Nacional.
Segundo a delegada do MDA no estado, Elisângela do Espírito Santo, a Conferência reafirma a importância da agricultura familiar para o Amapá. “Unir as três esferas do governo e a sociedade civil para alimentar este tipo de debate é a grande sacada do Governo Federal. Precisamos disso para que todos sejam ouvidos e o povo seja protagonista do processo de desenvolvimento rural”, avalia a delegada.
Elisângela assegurou que o desejo demonstrado pelos produtores nas conferências territoriais, abordam pontos que vão além da melhoria de condições no campo. “A sociedade civil ouviu os agricultores e percebeu a necessidade da vinda de mais médicos para os municípios do Amapá, independentemente de serem estrangeiros ou brasileiros. É uma demanda importantíssima e consta na proposta”, adiantou.
Além dos debates para fortalecer o rural do Amapá, os presentes elegeram os 28 delegados que vão representar o estado na Conferência Nacional. Destes, 14 são mulheres, respeitando a paridade de gênero, uma das premissas do evento.
Conferências
Representante dos agricultores do município de Amapá (AP), Francisca Eunice da Silva, 49 anos, participou como delegada e reiterou a necessidade das propostas elaboradas serem avaliadas na Conferência Nacional. “Acredito que todos foram contemplados nos debates, desde a juventude até a terceira idade. Como mulher e agricultora familiar, me senti beneficiada e gostei muito de ter participado”, revelou a produtora.
Assentada da reforma agrária, Eunice elegeu a proposta que trata da reestruturação de assentamentos como o mais importante do documento. “Além disso, acho que precisamos ter mais atenção com a educação para o campo”, concluiu.
Eixos
As conferências territoriais, intermunicipais, municipais, setoriais, temáticas, estaduais e a nacional são pautadas por sete eixos distintos: o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Brasil rural e fortalecimento da agricultura familiar; a reforma agrária e democratização do acesso à terra e aos recursos naturais; a abordagem territorial como estratégia de desenvolvimento rural e promoção da qualidade de vida; a gestão e participação social; a autonomia das mulheres rurais; a autonomia e emancipação da juventude rural; e a promoção do etnodesenvolvimento.
A 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, promovida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), será realizada entre os dias 14 e 17 de outubro, em Brasília(DF).