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Conselho aciona OAB para que Ministério Público peça explicações a Septu

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

Em reunião realizada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma) de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (12), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a entidade decidiu por acionar o Ministério Público, via OAB, para que o órgão fiscalizador solicite explicações formais da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu) sobre um possível estreitamento do projeto original da canalização do córrego Canivete, anunciado em 2009.

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De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Rondonópolis, a obra de responsabilidade do Governo do Estado foi executada em um trecho de cerca de 300 metros nos últimos dias.

Considerada de grande importância para a cidade, o serviço, que atrai a atenção de políticos em época de eleição, foi visitada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), que lançou a obra. Contudo, levantamento do Consemma aponta que a largura e espessura apresentadas após o trabalho são diferentes das que a Secretaria de Obras do Estado apresentou ao MP em 2010.

“A parede da canalização confere e é de três metros, acontece que a parte superior, o topo, consta no documento do Ministério Público com 6,8 metros e está sendo feita com 4 metros. Da mesma forma, a largura inferior da canalização é de apenas 2 metros, o que deveria ser 5, segundo o documento que temos em mãos, do ano de 2010. O que queremos é uma explicação do Estado, não é uma denúncia”, comentou o presidente do conselho, Lindomar Alves.

O vereador Mauro Campos (PT), que integra o Conselho e representa a Câmara Municipal, chamou a atenção sobre mais uma situação preocupante envolvendo a obra. “O aterro foi feito sem pensar em uma drenagem mais apropriada para que a água da enxurrada seja levada direto ao córrego. Do jeito que está há chances de ocorrer alagamentos ou até desmoronamentos é grande”, alertou o vereador.
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