Olhar Direto

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Opinião

No Brasil a democracia não vai morrer.

O livro “Como as democracias morrem” escrito por Steven Levitsky e Daniel Ziblat é uma crítica dos democratas (na verdade os socialistas, a esquerda de lá) sobre a situação política nos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump.

A meu ver não se aplica ao Brasil como muitos defensores do socialismo, FHC por exemplo, tentaram fazer crer em relação a Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018 no Brasil.

Primeiro porque uma vez Presidente, Bolsonaro colocou por terra alguns dos argumentos do livro ao compor um governo sem a tradicional negociação com os partidos políticos. Aliás, esse é uma da mais fortes alegações do livro desconstruida por ele.

Depois, todos os que nele votaram por convicção não o têm como político de estimação, esse tipo de relacionamento com a classe política foi o que nos trouxe até aqui e, por incrível que pareça, atua como vacina preventiva contra o que aconteceu em nosso passado pós Constituição de 1988.

A convicção de que ele deveria ser eleito veio da reação quase que alérgica aos estratagemas que vinham aos poucos sendo entranhandos na sociedade brasileira através da politização de escolas, universidades, grupos minoritários, excluídos sociais, meios de comunicação e assim por diante, tudo com reflexos negativos junto à célula mater da democracia como a vemos ou seja, a família.

Se prestarmos atenção nos detalhes sórdidos dos objetivos finais das campanhas voltadas a disciminar a descrença no que é moral, na desobediência do que é legal e na desconsideração da ética desde que o socialismo voltado ao comunismo assumiu o poder em 2003 veremos que suas estratégias se resumiram basicamente em ir aos poucos incutindo nas cabeças dos cidadãos que tudo o que tem de errado no país tem origem na família.

Daí colocarem em prática uma doutrinação educacional politicamente correta que vinha sendo aplicada em crianças desde a mais tenra idade indo até os adultos em formação profissional. Segundo ela, só na escola se aprende democracia.

E o que se aprendeu nessa escola sobre educação, moral e civismo nesses anos todos? Nada ou em português castiço, bosta nenhuma, a não ser desrespeitar, inclusive professores, mas principalmente os pais na tentativa de diminuir sua importância na formação do caráter do indivíduo.

Talvez uma disfarçada tentativa de se contrapor à Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que aconteceu em 1964 e caracterizou o apoio popular contra a implantação de um governo comunista no Brasil.

Aquele mesmo sentimento de patriotismo foi, novamente, a raiz da revolução democrática iniciada em 2013 pelo levante das famílias brasileiras contra a permanência dos partidos de esquerda no governo, como diz um de seus mais esquizofrênicos defensores (José Dirceu) ao se referir à retomada do poder pela força, desautorizando os demais poderes constituídos assim que assumissem o governo, caso fossem eleitos.

Esta sim, foi a proposta promovida e implementada por sucessivos governos doutrinadores da regionalização de um socialismo ditatorial à semelhança do balão de ensaios chamado Venezuela com uma única e exclusiva intenção, a de transformar a América Latina em uma conglomerado de republiquetas socialistas nos moldes da União Soviética dos anos de ferro. Todas com um único partido, inspiradas naquele que governa Cuba com mão de ferro até hoje. Ou seja, uma ditadura imposta e mantida pela escravidão dissimulada através do controle social total característico dos regimes comunistas.

Por último, as propostas de Bolsonaro são todas baseadas em um governo voltado para a reconquista da democracia a partir do que dela restou de mais representativo após anos e anos de sua lenta delapidação, sua célula mater, a família.

Reforça esse pensamento a distribuição dos esforços do Governo Bolsonaro em linhas de ação, todas voltadas a estimular a abertura comercial com o mundo, recuperar a economia e com isso gerar empregos,  reduzir as deficiências na educação, saúde e segurança pública e excluir o viés ideológico de todas as ações de governo.

Como se vê, a democracia não vai morrer, pelo contrário, ela está sendo ressussitada no Brasil.

Marcelo Portocarrero é Engenheiro Civil/ UFMT.
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