Olhar Direto

Terça-feira, 23 de abril de 2024

Opinião

Vidas Passadas - 2

A vida é uma só, incessante e infinita, mas múltiplas são as existências em diferentes corpos materiais, pelo prisma espírita.

Logo, a reencarnação constitui uma das mais evidentes provas do amor de Deus para com seus filhos, porque cada pessoa tem incontáveis oportunidades de vivenciar situações necessárias ao seu aprendizado rumo ao Pai amoroso, misericordioso, justo e bom, que é Deus.

De uma forma muito genérica, eis não existem casos absolutamente iguais, mas diante do que já experienciamos e estudamos, podemos fazer algumas ilações a respeito do nosso passado com base, sobretudo, nos processos de preparação para as novas reencarnações:

Se a pessoa tem por ideal a valorização e o zelo pelos direitos humanos, provavelmente tenha sido alguém que vilipendiava o direito do próximo por meio de atrocidades mais diversas.

Se fulano sofre com a ausência de um filho, existe a indicação de que tenha malbaratado a oportunidade de educar e formar cidadãos de bem, quando lhe cabia tal mister.

Se uma mulher tem por sonho principal se tornar mãe, mas não logra alcançar tal finalidade, é possível que tenha desprezado os deveres da maternidade ou mesmo, inclusive, realizado o abortamento de gestações em existências pretéritas, o que não lhe impede, de modo algum, de adotar filhos espirituais nascidos de outras mulheres.

Se para o homem maduro cada pequena conquista somente ocorre com extremado esforço, diferenciado em relação aos seus pares, tudo leva a crer tenha essa pessoa abusado de conforto facilitado e prejudicial para seu crescimento interior.

Se aquela pessoa se sente inadequada no corpo em que reencarnou, é capaz que ela tenha abusado das funções genésicas em uma das polaridades masculina ou feminina, o que, no entanto, não significa seja uma causa absoluta e única para seus desafios mais íntimos.

Se a pessoa tem facilidade em tocar instrumentos musicais mesmo sem ter frequentado aulas dessa natureza, tal habilidade advém dos trabalhos já desenvolvidos na respectiva área de aprendizado em outros tempos.

Se o religioso se concentra em viver plenamente as lições que profere, tendo isso como propósito existencial do qual é muito vigilante, pode ter ocorrido de ele ter usado, em vivências anteriores, do conhecimento das leis divinas para obter vantagens pessoais e impor suas vontades sobre o próximo, razão pela qual sente a necessidade de severo autodomínio para que não repita os erros do ontem.

Se o sujeito é desapegado dos bens materiais de que esteja temporariamente proprietário, doando às pessoas mais necessitadas, isso revela que ele traz em cores vivas, em sua consciência, o aprendizado quanto à importância de não se prender à coisas e de compartilhar, justamente por ter sofrido nos momentos em que não sabia lidar com as riquezas.

Enfim, é sempre conveniente se perguntar: quais são os meus maiores desafios, os meus ideais mais evidentes, os meus vícios e as minhas tendências negativas?o que já consigo realizar com maior facilidade?

Mais importante do que saber o que, ou quem,“fomos” é refletir sobre como estamos e o que estamos dispostos a realizar para internalizar e viver as lições da vida, porque o que “somos” jamais deixaremos de ser: filhos de Deus, Espíritos Imortais em evolução.


Nestor Fernandes Fidelis
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