Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Opinião

Ações e reações Inconsequentes

Quando políticos defendem que pessoas sob investigação “não podem” ser impedidas de assumir ou mesmo concorrer a cargos públicos fica claro que nãose importam com o que acontecerá com seu país, mas sim com seus próprios interesses e os de seus correligionários.

Quando políticos não querem se responsabilizar formalmente por suas indicações para ocupantes de cargos no Poder Executivo estão assumindo posições diametralmente opostas àquelas para as quais foram eleitos.

Quando pessoas que estão nessa situação são indicadas a cargos públicos e aceitam, assumem com isso serem protagonistas da história do mau-caratismo que busca permanecer atuante no meio político do país. Quando políticos reconhecem publicamente que se as medidas econômicas propostas pelo Governo forem aprovadas ninguém será capaz de contê-lo e atuam no sentido de impedi-las ou diminuir seus efeitos sem considerar suas importâncias para o país chegamos a conclusão que se trata da inequívoca demonstração da pequenez do Legislativo frente a esse momento tão importante para o futuro dos brasileiros.

Quando quem deveria julgar passa a investigar e condenar inverte o papel da justiça contrariando as razões pelas quais os poderes da República são constituídos e deixam de agir com isenção dentro de suas atribuições constitucionais.

Quando a imprensa passa a desacreditar as ações que buscam resgatar a capacidade do Governo de reverter a situação caótica em que o país se encontra e abandona os princípios de imparcialidade que deveriam reger sua atuação torna-se a sepultura, a vala comum, dentro da qual serão enterradas as vítimas de suas inconsequências.


Marcelo Portocarrero é engenheiro civil.
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