Olhar Direto

Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Opinião

O fim do estado, entre bolhas e tribos

O mundo mudou, o Brasil mudou porque as pessoas mudaram.  Os avanços das ciências deu praticidade e agilidade ao homem. A força da tecnologia e a velocidade da comunicação quebraram fronteiras,  com isso se tornou possíveis os encontro entre os iguais e aflorou os atritos entre os desiguais.

O que chamo de “bolhas” são os movimentos entre os difusos que temporariamente ganham adesões e geram comoções e histerias coletivas. Exemplos? “vem pra rua”, “Lula Livre” no Brasil; “A marcha das Mulheres” nos EUA ou na Europa “Fridays For Future” (sexta para o futuro). Esses movimentos quase sempre acabam no final da primavera no hemisfério sul (derretem com o verão) ou ao final do outono no hemisfério norte (congelam no inverno).

O que chamo de “tribo” são as organizações mais coesas ou de força ideológicas que são capazes de atravessar décadas obcecados pela mesma e única ideia. Ativistas de causas únicas e intermináveis, (comunistas, anarquista, liberais, ateus, ambientalista, naturalistas, guerrilheiros, etc), mas entre estes (tribos) também se encontram os partidários de todo tipo de preconceito e segregações, correntes adeptas do:. (Racismo, machismo, sexismo, etc). 

O mundo não é mais dividido por fronteiras geográfica, podemos dizer que o estado esta findando e dentro e além dele nasce uma outra fronteira. A fronteira das bolhas e das tribos, e quem ousar atravessar ira pagar com a vida ou com a reputação, pois aquilo que não matarem o corpo físico irão dilacerar a  uto estima e a moral perlas redes sociais. A verdade? ora na guerra o que menos importa é a verdade!

A sociedade da transição é uma sociedade doente que anseia por liberdade para sí (dentro da bolha ou da tribo), mas quer limite para os outros (fora da sua bolha ou da sua tribo), é a sociedade o do “eu mundo”. A incoerência e as contradições são peculiares daqueles que não enxergam fora de suas bolhas ou não convivem fora de sua tribo.

Sem falar aquelas que vivem exclusivamente entre o amor acido, patrulhado e o ódio mortal, perseguidor! O choque entre a destruição (desconstrução) social e a reconstrução (novos modelos de comportamento e convivência) se tornaram mais difícil.
 
A ciência e  a tecnologia aliada a comunicação instantânea e universal fez com que as pessoas boas, bem intencionadas se encontre mas também possibilitou que as  ruins e cheias de mas intenções também possam se encontrar. Não há mais distancia nem fronteiras para formas ou entrar em uma tribos ou simplesmente participar de uma  bolha. Que venha o verão porque aqui é Brasil! 

João Edisom de Souza é professor universitário e analista político em Mato Grosso.
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