Olhar Direto

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Opinião

Educação e nação

A educação escolar, no Brasil, começa a ter importância, a partir das conquistas efetivadas pelo grande número de pessoas que acreditam nos sonhos de um futuro promissor. Não se fala, aqui, que a educação escolar é insignificante, porém, é fato que o poder público, não dá a merecida importância para a educação escolar, no sentido de mantê-la com qualidade e infraestrutura condizente com o talento e a garra de todo o alunado brasileiro.

Todos os anos as propagandas das escolas particulares estampam a colocação de seus alunos num ranking dos melhores na conquista de vagas disponibilizadas pela Universidade Pública. Com isso, o ensino superior público se torna o melhor. Ora, quase sempre, as mesmas escolas particulares ridicularizam o ensino básico da rede pública. Sendo assim, esse discurso acaba de forma prolixa e desconexa. Com certeza, essa premissa, das escolas particulares, reforça a ideia de que o aluno da escola pública é fraco. Desqualificando, dessa forma, a educação escolar brasileira.

A nação está desancorada, pois acredita no futuro do país, a partir do discurso acalorado vindo do canal ativo, diga-se redes sociais, gerenciado pelo Planalto, mas que usa uma fala prolixa e que confunde muito, principalmente, os mais afoitos pelas mudanças anunciadas em épocas de campanhas. Essa desilusão que está tomando conta da nação provoca, também, o descontrole emocional e cria desafetos entre a população. Com isso, a esperança é de que alguns dos gestores da atual conjuntura política governamental desenvolvam um trabalho mais sério e compromissado com a educação nacional, no sentido de promover estudos que aprimorem a busca pelo conhecimento como foco aos avanços e ao progresso.

A criação e disponibilização de mecanismos voltados aos aspectos ligados à manutenção geral de toda a educação escolar pode favorecer a dinâmica educacional, em razão da eterna busca por qualidade no ensino. Por isso, a nação clama pelas melhorias na educação escolar com base naquilo que o governo anuncia como mudanças. O que está em evidência é, exatamente, o que já estava implantado como política pública de fomento ao ensino de qualidade. O que vem como novidade pode gerar expectativas, porém a esperança de melhorias, em todos os aspectos da educação escolar no Brasil, ainda depende de motivação e crença de que a realidade pode ser mudada.

O que há de interessante na educação escolar e que pode motivar a população a crer no discurso do governo é a interação que, ainda, existe entre os países que apostam no talento dos brasileiros para os desafios da modernidade e aos avanços tecnológicos que exigem competência e eficácia para a criação e invenção de coisas que garantem conforto, confiança, saúde e segurança. É certo que os brasileiros são exímios estudantes e já comprovaram que são eficazes nas pesquisas e estudos que geram a manutenção da vida.

A educação brasileira, não pode ficar, somente, na dependência do que o governo acredita que é melhor. Precisa-se movimentar a educação escolar, a partir das propostas que já evidenciaram as garantias de coisas que melhoram a vida em todos os sentidos, pois os estudos demonstram mudanças; transformações e descobertas que podem manter a vida com mais saúde, conforto e segurança. As pessoas querem viver tranquilas e conscientes de que suas vidas estão seguras, no sentido de permanecer firme na interatividade social que as mantêm ligadas no presente e ao futuro promissor.

É certo que a educação escolar, sozinha, não pode estabelecer garantias de melhorias para toda a vida social, mas pode contribuir para que muitas das coisas que agilizam essas melhorias possam fazer parte do contexto educacional, a partir de experimentos, estudos, análises e pesquisas que, de certa forma, são aditivos para muitas das coisas que garantem qualidade de vida.

Contudo, vale a esperança de que muitas coisas sejam pensadas e analisadas pelo crivo da educação de forma mecânica, institucional ou formal, como caminhos na amplitude do conhecimento que gera transformações e mudanças que, de certa forma, são evidentes e consistentes na geração de projetos e processos que dinamificam atitudes de responsabilidade e perseverança. E a nação, nesse paralelo com a educação, tem a prerrogativa de cobrar que os processos e projetos sejam, na verdade, evidências da razão que mantém as pessoas inter-relacionadas na busca e garantia de melhorias e qualidade de vida como resultado da vontade, da competência e da verdade advinda dos discursos em redes sociais.
 
Valdir Rozeno É Funcionário Público Estadual e Mestrando do Curso de Mestrado em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE da UFMT.



 
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