Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Opinião

Uma oportunidade rara para eleger um senador do povo

Após o julgamento da perda do mandato da Senadora - Juiz Selma, e tendo a eleição marcada para este ano, os políticos ganham mais uma possibilidade de se eleger para um dos cargos mais importante do estado, e os nomes já estão na praça e na boca do povo.
          
Hoje os políticos estão misturados por falta de não saber qual é a sua ideologia ou formação,  são  lideres de si mesmos ou de grupos econômicos, e o que se vê são candidatos de  vários de segmentos, mas que não pensam com a cabeça do povo.
         
Com a vaga deixa pela Juíza Selma, o agronegócio já tem no mínimo dois  de postulantes, Ex-Vice Governador Carlos Fávaro e o atual vice-Governador Otaviano Pivetta, se um dos dois, for eleito, irá substituir as lideranças do agronegócio, que  já teve representantes de peso, exercendo o cargo de senador, ( Ex-Senador Blairo Maggi e o Ex-senador Cidinho), que foram a luta para que o setor que representavam,  firmasse como campeão da produção agrícola do país,  e batendo recorde na produção nacional, o que é certo e louvável, porém esqueceram de propor uma legislação que obrigasse a União retornar aquilo que o estado perdeu ou deixou de arrecadar com a Lei Kandir, pois esses recursos não recolhidos, eram receitas que deveriam vir para desenvolver as políticas públicas para  o desenvolvimento social para todas as cidades de Mato Grosso, e com isso,  faltaram  recursos para os outros setores essenciais do estado, como: educação, saúde, infraestrutura e segurança.
            
Então, nessa vaga deixada pela Juíza Selma, é de extrema importância que o povo da “baixada cuiabana” que representam 34% dos votantes do estado,  e moram na região com a maior arrecadação  de ICMS, e que vivem do  comércio, e por isso, são desqualificados por não serem do agronegócio, por isso, e muito mais, agora devem repensar em eleger um senador que tenha um visão geral do estado, que tenha acento do senado para buscar incentivos voltado para a industrialização e geração de emprego.     
           
Entre esses candidatos que já lançaram como candidato, aparecem por enquanto, os nomes de  o Ex-Senador Júlio Campos e o Ex-Deputado Federal Carlos Abicalil, mas é interessante que outros candidatos surpresas possam aparecer, exemplo da suplente de Dep. Federal -  Gisela Simona que foi bem votada na eleição passada,  ainda não definiu,  e que também,  apareçam mais e mais candidatos, com isso, aumentaria a opção de escolha.
 
            
É interessante saber que o maior contingente eleitoral, que está na “Baixada do Rio Cuiabá ”, e concidentemente é onde se concentra o maior bolsão de pobreza e desemprego, e devido escassez de recursos e sem nenhuma política pública de governo, esses bolsões de miséria tende a aumentar, porque o estado está se firmando cada vez mais como campeão em produção agrícola, com incentivo legalizado através da Lei Kandir, que  tira do estado os impostos que deveriam ser arrecadados mensamente,  mas que em nome da competitividade dos preços dos produtos de exportações, perpetuou como uma política boa para os empresários do agronegócio,  boa para a balança comercial e excelente para as regiões produtoras, mas que é ruim para o maior seguimento da população carente do estado, que ficam sem essa arrecadação de impostos.
        
Seria muito bom para o estado que essa política de incentivo ao agronegócio continuasse e que o estado continue quebrando recordes,  e trazendo crescimento cada vez mais para as ilhas de prosperidade, mas por outro lado, seria o momento de se eleger um senador que fosse peitasse o governo central, e que apresentasse um Projeto Lei que regulamentasse a compensação do recurso que o estado perde,  que a União  devolvesse o valor equivalente e comprovado dos produtos exportados, e que o FEX, realmente pudesse ser depositado nas contas do estado mensalmente, e que essa  “lenga-lenga” de final de ano, onde as noticias vindas de Brasília, chegam ao estado dizendo: “está tudo acertado, o FEX vem até o dia 31/12, e o ano acaba e o Fex não vem”.
                            
Agora, será a hora de repensar, qual o candidato mais preparado para assumir a vaga deixada pela Juíza Selma, é mais uma oportunidade que o povo recebeu, para eleger um SENADOR que tenha uma visão do estado como um todo, que seja um representante legítimo do povo e não de um setor específico, e que através do senador eleito, o povo tenha voz e vez através das ações desse senador eleito, e  que também, de fato represente todos  os setores produtivos do estado.
 
          
Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com
   
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