Olhar Direto

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Opinião

Visita do vice-presidente Hamilton Mourão

O alinhamento, dos três poderes:  Executivo, Legislativo e  Judiciário estadual, dentro de um regime democrático; isto é, algo extremamente salutar principalmente quando o assunto em questão, envolve os três poderes, juntos, poderão trazer dividendos políticos e econômicos, ao Estado de Mato Grosso.

 Esse alinhamento  em questão tem como foco central, a honrosa visita no último dia (10) terça-feira, à capital do Estado de Mato Grosso do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), que veio à Cuiabá, participar de uma reunião com o governador Mauro Mendes (DEM), para discutir questões, ligadas ao Meio Ambiente e Segurança Púbica.

 Em visita a Cuiabá, neste momento na condição de presidente da República, o General Hamilton Mourão (PRTB), esteve aqui, para discutir com o governador Mauro Mendes (DEM), a implantação do Conselho da Amazônia. O mesmo veio expor, os objetivos, as metas e as ações, para: proteção, preservação e desenvolvimento da região amazônica.

 Infelizmente, o governador do Estado Mauro Mendes (DEM), de forma unilateral, mostrando, falta de harmonia e sincronismo entre os poderes constituídos.

 Falo isso, pelo cerceamento da presença de 23 dos 24 deputados estaduais, representantes natos da população cuiabana e mato-grossense, de participarem desse importantíssimo evento, facultando apenas a presença do presidente da Assembleia Legislativa de Estado de Mato Grosso Eduardo Botelho (DEM).

O nobre Governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), perdeu a oportunidade, em convidar os demais parlamentares; principalmente, o atuante deputado estadual Elizeu Nascimento (DC), presidente da Comissão Parlamentar  de Segurança Pública, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

 Tenho certeza; pela atuação do mesmo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, como presidente dessa importantíssima comissão, ao longo do seu mandato, vem cobrando melhorias, para nossa gloriosa Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, que traz segurança, a população cuiabana e mato-grossense.

 Ele tem pedido sempre: aumento do efetivo das polícias, desta forma, impedindo que o servidor tenha sua folga desrespeitada, além da falta de viaturas, falta de fardamento, falta de equipamentos, baixo valor de etapa alimentação, fechamento de delegacias, superlotação do sistema carcerário, péssimas condições das rodovias, entre tantas outras reivindicações; essa é a minha opinião.

 Dando continuidade a ilustre visita, do Mourão a Cuiabá, o presidente da República, em exercício Hamilton Mourão (PRTB), ao dialogar com o governador do Estado Mauro Mendes (DEM). Entre tantos assuntos, um deles, talvez seja objeto da vinda do nobre presidente da República em exercício, trata-se de uma questão emblemática e de suma importância para o Estado.

 Os chamados créditos de carbono; oportunidade em que, o governador do Estado Mauro Mendes (DEM), pediu ajuda ao presidente em exercício Mourão, na cobrança aos países ricos  dos créditos orçados em R$ 1 bilhão, obtidos com a redução do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

 Os créditos de carbono surgiram com o Protocolo de Quioto, acordo internacional que estabeleceu que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos deveriam reduzir 5,2% (em média) das emissões de gases do efeito estufa em relação aos níveis medidos em 1990.

 Entretanto, com o Acordo de Paris - tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), que rege medidas de redução da emissão de dióxido de carbono a partir de 2020 e que substituiu o Protocolo de Quioto - ficou estabelecido que as metas e compras de redução de emissões são todas definidas de maneira doméstica, ou seja, cada país define o quanto quer reduzir e como e de quem quer comprar os créditos de carbono.

Outros pontos discutidos tratam-se, de infraestrutura e logística, “A logística é fundamental para o nosso estado. É preciso intensificar as ações para viabilizar a FICO (Ferrovia de Integração Centro-Oeste), a Ferrogrão (ferrovia Sinop a Miritituba que ainda depende de licenças do governo para ser feita concessão) e a conclusão de toda a extensão da BR-163 em trecho paraense até o porto em Santarém (recentemente Bolsonaro inaugurou 51 km até Miritituba). Precisamos que a logística avance para nos tornarmos ainda mais competitivos”, concluiu.


Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo
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